Tudo no mundo têm um nome: coisas, lugares, animais, pessoas, sentimentos, emoções...
Tem gente que já tem nome e sobrenome antes de nascer. Outros lutarão uma vida por isso. Tem cachorrinho com nome de gente. Tem gente com apelido de bicho. Tem gente que gosta do nome. Tem gente que tenta esquecer. Tem coisa com nome esquisito. Tem esquisitice com nome de doença. Tem pensamento com nome de poesia. Tem poeta com dificuldade para escolher o nome do seu poema. E tem título que parece palavrão!
Nomes não são apenas rótulos. Nomes dizem de si, dizem de nós, dizem da história, da geografia. Quantos Luíses Eustáquios nasceram fora de Minas Gerais? Quantos Raimundos Nonatos nasceram longe do Ceará? Aqui no Espírito Santo, nasceu a maioria das Marias da Penha, nome herdado da Padroeira do estado.
Muitos Uóchintons e Maicols Jecsons demonstram o gosto pelos nomes dos gringos, com o cuidado para aportuguesar a grafia e “preservar” a Língua, certamente.
Tem gente com nome de artista de televisão, de personagem de novela, de jogador de futebol. Tem gente com nome pequenininho e outros com nome grandão. Tem gente com nome de fruta, com nome de flor, com nome formado pela junção do nome do pai com o nome da mãe. Tem gente com nome da moda. Tem gente com nome de tradição. Até nome inventado tem!
Não há dúvida que o nome da gente influencia o que somos. Nós e o nosso nome formamos uma coisa só! Feliz é quem se sente bem com o nome que carrega. É menos um fardo para carregar nessa vida...
Eu tenho um nome que gosto. Ainda bem, pois não fui eu quem o escolheu. Tenho três sobrenomes que ganhei por direito. Uso apenas um deles por economia de tempo e espaço. Achei que ficou bom e fiz deles uma marca quase registrada: Denise Pazito.
Mas o que me intriga mesmo é quando a pessoa se reconhece e se assina primeiramente com o título que adquiriu nos estudos, até nas situações informais! Assinado: Professor Fulano. Assinado: Professora Mestra Beltrana. Assinado: Doutor Siclano… Aqui entre nós, um esnobismo, concorda? Pois é fato que o nome também pode refletir a nossa classe social e os valores que herdamos.
Tem nome bonito. Tem nome feio. Tem nome comprido. Tem nome afetado. Mas se tem nome que nos expõe ao ridículo, este, a Lei nos permite trocar!
Mas entre todos os nomes do mundo, existem dois que representam meus maiores e melhores sentimentos: Luiz Fernando e Gustavo. São os nomes que escolhi para os meus meninos. Com todo o cuidado do mundo, numa dificílima seleção, optei por estes para acompanhá-los por toda a vida. (Lindos, não?)
Quando chegar a sua hora de escolher o nome de alguém, procure ser cuidadoso. Evite aqueles que tragam lembranças ruins, que possibilitem apelidos jocosos, que sejam esquisitos ou difíceis de pronunciar. Afinal, será uma decisão para a vida inteira!
Seu filho agradecerá seu bom gosto. Pense bem.
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