Eu assumo. Me incluo. Nós, mães, somos mesmo uma peça!
Acabei de chegar do cinema. Fui assistir o filme “Minha mãe é uma peça”, com Paulo Gustavo e um elenco de primeira, como Ingrid Guimarães, Suely Franco, Herson Capri, Samantha Schmütz, Mariana Xavier, Rodrigo Pandolfo.
No início, eu achei meio chatinho, embora o cinema todo tenha dado muitas risadas. Eu ali olhando para a tela e comendo sucrilhos… Fui com muitas expectativas, já que a propaganda de boca em boca era só elogios. Juro que fiquei com medo de me decepcionar! Mas estava enganada. Foi só a primeira impressão.
O que aconteceu é que a história foi me dizendo mais da própria vida, do que uma simples comédia. Fui me vendo na tela. Fui vendo a minha vida de mãe sendo retratada, de um modo exagerado, certamente, mas com muito de real. Por isso não achei tanta graça, estava mesmo era emocionada!
Sou carioca e só depois de adulta, é que mudei de cidade e estado. Do Rio, tenho as memórias da infância e da juventude. E muitas delas eu reconheci na trama, nos cenários, nos diálogos, nas personagens… Tudo bem caracterizado e, por isso, muito emocionante para mim. Até a escola que estudei foi mostrada: o meu Instituto de Educação do Rio de Janeiro!
A figura central é uma mãe (Paulo Gustavo), como eu e tantas outras, a quem coube a guarda dos filhos na separação conjugal, e, por conseguinte, a responsabilidade da sua educação e dos cuidados essenciais. Mãe protetora, zeladora, apaixonada e, por isso, necessariamente, chata!!!
Impossível não se ver retratada em algumas cenas… Inegável uma súbita vergonha em se identificar com aquela figura destrambelhada e tão humana! Ao mesmo tempo que me vi menina, nos meus tempos de Rio, me vi no papel de mãe.
A presença da tia, como consoladora e intermediadora, também remeteu-me a boas lembranças. Fui criada no meio de tias maravilhosas, convivendo estreitamente com muitas delas. E a casa das tias tinha um quê de porto seguro, tal como foi muito bem apresentado e representado por Suely Franco. Adorei.
O filme todo me deu essa sensação de que poderia ser a minha história. Saí de lá feliz, mas ao mesmo tempo, com um nó de saudades entalado na garganta. E outro nó de mãe-que-não-quer-ser-chata-mas-acaba-sendo pelo simples fato de ter um amor incondicional pelos filhos… De tudo que a gente quer nessa vida, noventa e nove por cento é a felicidade deles!
E, assim, chorei, em algumas partes. Ri, em outras, com certeza. Posso dizer que, para mim, não foi o lado comédia que prevaleceu. Foi a emoção, pela identificação com a história!
Sem dúvida, uma grande e merecida homenagem para todas as mães.
Obrigada, Paulo Gustavo.
(Obrigada, Luiz Fernando e Gustavo, por terem me feito esta mãe tão boba, quanto apaixonada!)
Será que eu também sou meio comédia?
Parece que nossa história apresenta alguns eixos comuns, lembranças que jamais esquecerei.Hoje dia do Amigo reativou as saudades de pessoas especiais.
ResponderExcluirA mãe representada muito paralelo a minha vida, mas ri, ri e muito; acho que era da minha vida, até relembrei de minha infância devido ao cenário casa (ornamentação) mas nada com minha mãe.
Esse filme trouxe mesmo muitas recordações, além das risadas!
ExcluirAdorei a peça e o filme.Quem é mãe se identifica em várias situações!!!Ri muito!!!!!!
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