Mudar para ser feliz? Só se for para valer…

Não adianta. Não vou mudar para agradar as pessoas. Sou o que sou e ponto final. Ame-me ou deixe-me.

Cada um é um. Não há dois iguais. Nem os gêmeos idênticos. Podem ser muito semelhantes, mas são duas pessoas distintas. Terão reações até parecidas, mas, com certeza, vão se diferenciar.

Assim, nos relacionamos, socialmente, com todo o tipo de diferenças. Buscamos afinidades. Quando encontramos, fazemos amigos.

Na vida real, o Mickey e o Pateta provavelmente jamais seriam amigos, pois eles não têm nada em comum. As amizades nascem de pontos de vista similares, em interseções de personalidades e temperamentos. É preciso, sim, ter sintonia.

No amor, não. O amor é meio mágico. Ele tende ao encantamento. Ama-se o mito, a imagem que fazemos, não o real. E por isso, tantas vezes, damos com os burros n'água... O que não tem base não se sustenta.

Difícil entender o que faz a gente se apaixonar. Talvez exatamente a sedução esteja na diferença. O outro tem o que nos falta... Então nos atrai. Quem sabe a regra do magnetismo se aplique aos amantes: “polos opostos se atraem”? Desta forma, um complementaria o outro, tal como o yin yang...

Vai saber...

O fato é que, todos, passamos a vida querendo ser felizes. Seja fazendo amizades ou encontrando o nosso grande amor. Viver sozinho nunca! Não é de nossa natureza.

Como também não conseguimos mudar, de verdade, apenas para agradar. Mudamos porque crescemos, nos desenvolvemos, amadurecemos...

Em algum lugar, nesse exato momento, alguém deve estar à nossa procura. Alguém está esperando por nós. Talvez há muito tempo, quem sabe.

Precisamos nos permitir o encontro. Como? Criando oportunidades. Saia mais de casa. Visite amigos. Não recuse convites para dançar, viajar, ir ao cinema, à praia, curtir uma balada. Convide também. Faça acontecer.

Pijamas e programas na TV podem ser prazerosos, mas ficam para depois. De preferência, à dois.

Bora ser feliz.