(Imagem: Reprodução)
Eu era pequena e já gostava de escrever. Ouvia e lia muitas histórias. Criava os cenários na cabeça. Dava forma aos personagens. Imaginava. Sonhava. Inventava. Desde cedo, aprendi a sentir prazer nessa aventura.
O lápis foi substituído pela caneta. Depois, pela máquina de escrever. Agora, pelo computador. Mas as palavras, as ideias e a inspiração acompanharam-me através dos tempos. Só avolumaram-se.
O vocabulário cresceu, mas não ficou pedante. As ideias ganharam fundamento nos estudos e nas experiências. E a inspiração continuou a vir da própria vida... Ganhou, talvez, mais cor, mais graça, mais sentimento. Talvez algum endurecimento...
Escrever é articular palavras, é construir, no papel ou na tela, sentidos de pensamentos. Traços que viram textos. Textos que nos dizem nas linhas e entrelinhas. Escrever é um desafio bom.
Cada um escreve de um jeito. Tem seu próprio estilo, sua forma, seu contexto. Eu não faço poesias, embora as aprecie. Mas gosto de rimas, de ritmo, de sonoridade. Então aproveito os recursos nos meus textos. Gosto do resultado.
Tenho dificuldade em escrever sobre encomenda. Faça isso. Tantas linhas. Fale sobre aquilo. Tantas laudas. Aliás, colocar qualquer escritor na gaveta é abominável! Pois é assim que sinto-me quando sou pressionada. Faço o solicitado buscando a qualidade, mas sinto-me profundamente insatisfeita. O escritor deve ser o senhor absoluto da sua ação de escrever!
Escrever é arte. Escrever é ofício. Escrever é lazer. É divã. É um jeito de dizer da vida. É um jeito de ensinar. E aprender. Escrever é o que amo fazer.
Hoje é o Dia Mundial do Escritor. E, para todos eles, o meu carinho e o meu reconhecimento. Com o seu trabalho, encantaram o mundo e o tornaram melhor para se viver! Sem dúvida.
(Post dedicado a Orígenes Lessa e Monteiro Lobato, grandes influenciadores meus.)
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Os comentários são de responsabilidade única dos seus autores e não expressam, necessariamente, a opinião do blog.