O Espírito Santo viveu dias para nunca mais esquecer, no início deste mês.
Com uma séria crise na segurança pública, devido ao movimento grevista dos “familiares” dos policiais militares, que provocou o seu aquartelamento, os moradores também tiveram que se refugiar dentro dos seus lares, enquanto aconteciam saques, roubos e inúmeros assassinatos pelas cidades. Foi o caos no estado.
Como moradora de Vila Velha, vivenciei esses momentos difíceis e compartilhei para vocês um pouco do que passamos.
Desde sábado, 25/2, o movimento grevista chegou ao fim e o que impedia a entrada e saída dos quartéis e batalhões foi retirado. Segundo a imprensa, um acordo foi firmado entre representantes do movimento, do Governo do estado e do Ministério Público.
Mas, infelizmente, não deu tempo para organizar o nosso Carnaval… Que pena! Várias prefeituras cancelaram a folia oficial. Nada de blocos, nem de trios elétricos, nem nada!
Vila Velha foi um desses locais que o Carnaval foi nenhum. Itapoã sempre contou com os desfiles dos tradicionais blocos Bafo de Bode e Unidos da Toca. Mas nenhum dos dois apareceram. Nenhum batuque. Nenhuma música. Ainda bem que temos praia e tivemos sol!
Vitória, a capital, conseguiu organizar, improvisadamente, alguma coisa. Mesmo sem o apoio da prefeitura. Afinal o importante é se divertir e espalhar a alegria.
Estive por lá com a família e valeu a pena. O bloco Regional da Nair desfilou, ontem, pela Avenida Beira Mar e arrastou uma multidão de foliões. Importante é manter a tradição e não deixar a principal festa popular brasileira ser esquecida!
À propósito, eu não vi a polícia militar acompanhando o bloco. Será que está tudo normal mesmo?
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