“Quem nos ama de verdade nunca nos deixa para sempre…” Falando isso, Remo Lupin consolou Harry Potter, numa das últimas cenas, do terceiro filme da série. Não precisa dizer que meus olhos se encheram de lágrimas… Impossível não se emocionar!
Porque minha emoção extrapolou aquela história. A frase, dita naquele contexto, (Lupin falava sobre a relação de Harry com seus pais, que morreram, quando ele tinha apenas um ano), fez-me lembrar dos meus familiares queridos que perdi…
A gente se identifica. Eu me identifiquei. E lembrei numa fração de segundo: do meu pai, que se foi tão cedo, e me deixou ainda criança… Da minha avó, parceira de tantos anos, mas não tantos o suficientes… Do meu avô Manoel. Do meu querido Roberto… De tantos. E de tantas… São saudades que coleciono, mesmo sem querer. Imposição da vida!
E, então, Lupin nos aquece o coração, o meu e o de Harry (talvez o seu), quando nos diz que todos eles não nos deixaram de verdade! Estão em nós: no pensamento, nas lembranças, no coração. E em algum lugar, zelando por nós e nos aguardando para um futuro encontro…
O amor verdadeiro não tem fim!
É consolador. É verdadeiro. E eu creio.
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