(Foto: Reprodução)
Letícia Colin e Caio Blat protagonizam Ponte Aérea, o filme brasileiro que deve estar em cartaz, perto da sua casa.
Uma história de amor que, como não poderia deixar de ser, acabou me tocando profundamente… Sou carioca. Mas o que tem isso a ver?
Conheça um pouco da trama:
A história gira em torno de Bruno e Amanda, ela paulista e ele carioca, que se encontram graças a um voo desviado para Belo Horizonte. Perdidos em um hotel, se conhecem, se gostam e se amam. Na manhã seguinte, adeus. A noite de sexo tem continuidade quando ele a procura, na saída do trabalho. Inicia ali um relacionamento, repleto de percalços decorrentes não apenas das viagens de uma cidade para outra, mas também da personalidade de cada um. É neste ponto que a relação Rio-São Paulo ganha força, com características de cada cidade sendo transferidas para os personagens. (adorocinema.com)
O casal convence. Existe química. Ele já é ator consagrado, mas é Letícia que dá o show no papel. Sua interpretação cresce à medida que a necessidade aparece. E ela não deixa a desejar. Confesso que não a conhecia em papéis anteriores. Uma grata surpresa!
Fora o exagero em mostrar várias cenas de sexo, dispensáveis, ainda que dentro de um contexto amoroso, (mas aí é uma opinião muito pessoal minha: não gosto, não me sinto à vontade), o filme apostou em cenas descontraídas, bem-humoradas, cheias de detalhes, para caracterizar o dois mundos distintos, de paulistas e de cariocas, em que viviam os personagens.
A verdade é que as duas realidades foram bem representadas. E foi uma delícia ver as suas diferenças costuradas por uma história de amor…
Só que tem uma coisa: existem pessoas como ela, no Rio, e pessoas como ele, em Sampa! Pessoas reais vão além dos estereótipos.
E foi aí que eu me identifiquei: sendo carioca, mas muito parecida com o jeito de ser da personagem paulista… E quando encontrei um artista, por quem me apaixonei, ah…
Bem, aí já é outra história! Quem sabe também dê um filme?
Quanto ao Ponte Aérea, podem ir se preparando para uma possível segunda parte… Acredito piamente que é essa a aposta dos seus autores. Vamos ver se eu vou acertar!
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