Ontem eu escrevi sobre o humor, quando ele é exagerado e acaba passando do ponto, causando algum mal estar ou coisa pior!
Hoje vou falar, por coincidência, novamente em humor, mas daquele do bem, que fez parte da minha história e, provavelmente, da sua.
Exatamente hoje comemoramos o aniversário de oitenta anos de Renato Aragão, o eterno trapalhão Didi!
O programa já saiu do ar na TV aberta, mas ainda pode ser assistido no canal Viva, só não me perguntem o horário; sou péssima em guardar essas coisas. As piadas, em sua maioria, politicamente incorretas, para o contexto atual, ainda fazem rir e muito, os menos exigentes!
Lembro-me que interrompia o horário do namoro, para assistir aos Trapalhões, nas noites de domingo… Todo mundo gostava, inclusive o namorado. O humor era leve, sarcástico, despretensioso, bobo, moleque. E a gente ria com força! As paródias musicais então… Eram demais!
Tudo muda. A sociedade mudou. Os valores. A vida. E a gente envelheceu. Didi não. Continua o mesmo, no programa que é reprisado. Será sempre o mesmo. Mas, provavelmente, as novas gerações não o acharão mais tão engraçado… De repente, uma ministra qualquer entrará com uma ação na justiça para retirar o programa do ar, por ofensa a um segmento minoritário (ou não) da sociedade… Eis o futuro. Uma lástima!
Para cada época a sua sentença, o seu próprio humor, a sua própria cultura. E para nós, jovens há mais tempo, restará a saudade daquelas boas gargalhadas, motivadas por Didi e sua turma.
(Foto: adorocinema.com)
Parabéns, Renato, pelos seus oitenta anos de muita emoção e arte! Você fez diferença na minha vida… Tornou-a muito mais leve e feliz. Obrigada.
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