“Era uma vez uma corrida de sapinhos! O objetivo era atingir o alto de uma grande torre.
Havia no local uma multidão assistindo. Muita gente para vibrar e torcer por eles. E começou a competição.
Infelizmente uma onda de negativismo pairou sobre a multidão. "Que pena!... Esses sapinhos não vão conseguir... Não vão conseguir!"
E os sapinhos começaram a desistir. Entretanto, havia um que persistia e continuava a subida, em busca do topo.
A multidão continuava gritando: "Que pena! Vocês não vão conseguir! Sapos não sobem em torres!"
E os sapinhos estavam mesmo desistindo, um por um... Menos aquele sapinho que continuava tranquilo, embora cada vez mais arfante.
Já ao final da competição, todos desistiram, menos ele. E a curiosidade tomou conta de todos, que queriam saber o que tinha acontecido. E só descobriram quando foram perguntar ao sapinho como ele havia conseguido concluir a prova: ele era surdo!”
(Autor desconhecido)
Eu queria muito saber quem foi que escreveu este texto, que eu já conheço há alguns anos, só para lhe dar os parabéns. Ele é perfeito.
Não é exagero dizer que esta simples historinha fez-me rever alguns valores; especialmente, em relação ao que esperar das crianças que ensino. Nunca mais cometi o grande erro de nivelá-las por baixo!
Acredito no potencial dos meus alunos e permito que eles corram em direção à torre do conhecimento. Se tropeçarem, ajudo a levantarem. Vou mostrando os melhores caminhos, incentivando sempre, tirando dúvidas… E à cada torre alcançada, apresento uma mais alta. E outra. E outra. E outra…
Espero sempre muito dos meus alunos. E eles correspondem. Cada um do seu jeito. O desafio é aceito com o mesmo entusiasmo com que é lançado!
As crianças podem aprender muito mais do que costumamos supor.
Invista!
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