E a gente pensava que não importava-se…
Relacionamento acabado. Tremendo ponto final. Tempo que passou e levou algumas lembranças… Mas as que ficaram ainda provocavam risos e lágrimas, no silêncio do quarto, um pouco antes de dormir.
Amor quando acaba, não vira raiva. Não vira ódio. Nem ressentimento. Amor quando acaba, vira indiferença. Enquanto não for assim, é o mesmo amor vestido de rancor e mágoa!
Meu sentimento nunca foi indiferente à sua presença. Nunca! Era dor doída, era vontade de vencer o cerco e todas as distâncias… Sempre quis voltar a ser seu par!
E vê-lo ao lado de outro alguém? Dor imensa! Fingir indiferença não é minha especialidade. Aliás, não sei fingir, sou péssima para mentir. Sou transparente.
O mais prudente era manter a distância necessária. Longe dos olhos… tudo se torna mais fácil. É mesmo aquela velha história! O dia a dia ajuda. Preenche os espaços.
Mas, de repente, a gente se esbarra… Um olho procura o outro, que foge. E a distância machuca e o amor faz doer…
Difícil deixar de amar. Sufocar todas as esperanças que teimam em não morrer! Definitivamente, quando não amo, descarto. Quando amo, me apego. Sufoco.
Mas desta vez, eu pensei que estaria imune. Errei. De novo… Ainda não sou indiferente a você. Nem sei se, um dia, serei!
E se você não está feliz, não me sinto vingada. Me sinto infeliz.
Continuo ao lado seu.
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Os comentários são de responsabilidade única dos seus autores e não expressam, necessariamente, a opinião do blog.