domingo, 3 de junho de 2018

Saudade que dói

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Domingo é dia de sentir saudades.

O dia comprido que, muitas vezes, se arrasta por horas silenciosas, nos faz perceber o quanto já vivemos e o quanto já perdemos pelo caminho.

Mais do que a boa visão, a agilidade do corpo, os anos nos levam pessoas que amamos. Tantas… Quando paramos para pensar nelas, nos assustamos... Muitas.

Quando penso na minha avó, minha maior perda, sinto-me como antes, como se o tempo não tivesse passado para mim.

Ainda posso sentir seu abraço, sua presença, seu cheiro, o conforto e a segurança que me acalmava. E dói. Depois de tantos anos da sua partida, sofro com a sua falta. E sofrerei até chegar a minha hora de ir.

Não há idade para sentir saudade!

E também não está mais aqui meu grande amigo e compadre Roberto. Que nem viu seu afilhado crescer... E nem sua esposa Vânia. E nem meu primo Luiz Antônio. Nem a Célia Cristina e seu irmão Jorge David…

Não farei um obituário. Paro por aqui. A lista seria enorme. E vocês, com certeza, tem a sua própria…

Talvez a virada do tempo, tenha virado algo em mim. Ainda não chove lá fora. Só por aqui… Quando a saudade é muita, a gente chove. Pelos olhos.

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