quinta-feira, 14 de junho de 2018

Começou o maior evento esportivo do planeta!

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Para os chatos de plantão vou logo avisando: amo futebol e tudo que é popular. Sou do povo. Portanto já vesti as cores da bandeira e entrei no clima da Copa!

Muito bom poder ser livre para gostar do que se gosta, falar a respeito, sem se preocupar com que os outros vão pensar. A experiência de vida ajuda, porque já aprendemos a separar o joio do trigo, a discernir o certo do errado, o que faz bem e o que faz mal. No mais, quem já viveu mais deve soltar as amarras e aproveitar o tempo para ser feliz. É o que procuro fazer. Sem mi mi mi.

A Copa do Mundo é uma competição entre países e o Brasil está sempre lá, marcando presença. Confesso que, na edição passada, em 2014, aqui mesmo no Brasil, a situação política conturbada refletiu-se no evento e acabei um tanto traumatizada. Foi tenso. Não sei se pelo fato de sermos os donos da casa, o que deveria ser bom, acabou se dando de um jeito estranho… Para não tecer maiores comentários.

Mas sobrevivemos. Nada como uma Copa atrás da outra. Renovam-se os sonhos e esperanças. Quatro anos depois, o coração bate forte outra vez.

As crianças e os jovens precisam acumular suas próprias memórias de Copa do Mundo. Pintar as ruas, prender bandeirinhas, vestir a camisa. Gritar gol! Precisamos dar a eles essa chance, sem contaminá-los com nossos traumas e frustrações.

Não vivemos mais no tempo em que “o futebol era o ópio do povo”. Já avançamos. O ópio do povo, constante, na minha opinião, se chama grande imprensa, que trabalha a favor da dominação da classe hegemônica. Portanto podemos relaxar e curtir o campeonato sem a consciência pesada.

Afinal, como disse sabiamente Manoela D’Ávila não devemos deixar “que a elite destrua tudo aquilo que a gente gosta. Vamos gostar do futebol. Futebol é a cara do nosso povo.”

Futebol tem a cara do Brasil!

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