quarta-feira, 20 de maio de 2015

Dia da Pedagoga

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(Pedagogas Jeanine Benevides, Denise Pazito e Sabrina Rezende)

Hoje é o Dia da Pedagoga. Como somos a maioria de mulheres, sinto-me à vontade para referir-me a esta categoria no feminino. Os homens na função sintam-se, igualmente, lembrados.

Não é fácil ser pedagoga. Estou no ramo há vinte e quatro anos e ainda vejo que há muito a aprender, há muito a melhorar e muito a ser feito. Desempenhar uma atividade “meio” é mesmo um tanto complicado. O nosso trabalho depende, principalmente, do trabalho de outros profissionais… É um tanto parecido com o do técnico de futebol, que precisa do talento e da garra dos jogadores!

A especialista em Educação, que atua na escola, é aquela que detém uma enormidade de funções, desde aquelas que deveria executar, por formação, até as outras que não deveriam ser da sua competência, mas que vão se acumulando no percurso do cotidiano escolar. A pedagoga é uma espécie de “resolve tudo”, de “esclarece tudo”, de cartão de visita, de para-raio, de “bombril-escolar”… Sem exagero! Como é cobrada!!!

Se já não fosse tarefa mais do que suficiente zelar pela qualidade da educação oferecida pela escola, em determinadas unidades de ensino ainda lhe são atribuídas outras tarefas, que poderiam ser desempenhadas por outros profissionais mais disponíveis, tais como digitalizar ou xerocopiar documentos, telefonar para famílias de crianças adoentadas, montar o horário das aulas, distribuir e controlar o uso do livro didático, por exemplo. Tarefas que poderiam facilmente ficar a cargo do coordenador de turno, do bibliotecário, do funcionário da mecanografia...

À pedagoga cabe principalmente o acompanhamento do trabalho pedagógico desenvolvido pelos professores. Cabe a ela planejar com o docente, oferecer sugestões de estratégias e recursos didáticos visando o enriquecimento das aulas, promover discussões sobre métodos e modos de averiguação da aprendizagem e muito mais. Em outras palavras, atuar para promover a qualidade do ensino, sempre no sentido de aprimorá-lo.

À pedagoga cabe a co-responsabillidade do ensinar, que é dividida com os professores. E ela responde por isso, todos os dias, quando é solicitada, seja quando atende as famílias, a equipe gestora ou os representantes da Rede de Ensino.

Não seria exagero dizer que a pedagoga é a mola mestra onde a escola equilibra-se. Se ela tem qualidade, permite o movimento saudável e necessário, sem que despenque ou esmoreça.

É deste jeito que procuro ser. É assim que procuro trabalhar. Foco, força e fé na construção de dias melhores, através da ação consciente de cidadãos educados em escolas de qualidade.

Parabéns, pedagogas!

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