O imperialismo norte-americano não tem limites! Sobrou até para o Godzilla, que atravessou o oceano para dar o seu show, nas terras do Tio San!
O monstro gigante nasceu no Japão, em 1953, criado pela Toho Film Company Ltd. De lá para cá, vários filmes, séries, quadrinhos, exploraram o grandalhão, que ora é apresentado como vilão, ora como herói, nas histórias.
Quando eu cheguei no cinema, havia muitas crianças na fila, junto com seus pais. Comentei com minha irmã, que eu achava que aquele filme não seria apropriado para elas, pois deveria ser muito assustador…
Estava errada! Ao final da sessão, constatei que o filme estava mais para diversão, do que para suspense ou terror. Daqueles filmes, para assistir comendo pipoca e olhando pra tela. Um sustinho aqui, outro ali. Nada mais.
Os atores principais não me agradaram. Não se encontraram nos papéis. Não transmitiram veracidade. Nenhum deles. Talvez, o melhor tenha sido o garotinho coadjuvante, na cena do trem. O tenente Ford Brody era só bonitão de olhos azuis inexpressivos (Aaron Taylor-Johnson).
Mas, definitivamente, o que mais me incomodou foi o excesso de cenas noturnas! Todas as cenas de luta, aquelas tradicionais entre os monstros gigantes, se passaram de noite: t o d a s! Possivelmente, a falta de luz traria benefícios contra a bizarrice dessas tomadas, entretanto ninguém merece ficar tanto tempo no escuro - literalmente – do cinema!
Quem é da época do Nacional Kid e de outros filminhos toscos de heróis japoneses sabe que, nesses filmes, o grosseiro (ou o bizarro) é a sua marca registrada! É mesmo o seu charme. Podiam ter deixado o sol brilhar durante as lutas! Tranquilamente…
Apesar dos pesares, o filme é de ação, tem efeitos especiais e uma certa história para contar. Vale pela diversão. Recomendo.
Pode ir sem medo. Sem medo, mesmo.
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