(Para Mônica e Eduardo)
Quando chegou a informação da morte de Eduarda, eu parei, chocada, e olhei para o meu filho que me trouxera a notícia. Olhei nos seus olhos surpresos e tristonhos, e percebi a dimensão dessa tragédia. Em fração de segundos, pude avaliar qual é a maior dor deste mundo... Perder um filho!
Uma perda que vai contra a ordem natural das coisas: primeiro devem ir os pais, só depois os filhos. Nunca, o contrário!
Mas Eduarda, como anjo obediente, voltou para o céu e deixou seus pais órfãos. Órfãos de filha!
Para esta dor não existe remédio e não terá fim! Nem o tempo, nem a distância, nem palavra alguma, nenhum abraço… Nada a fará menor, nem por um segundo!
Por mais difícil que seja nossa vida com os nossos filhos, seja por quais problemas estejamos passando com eles ou por eles, nada se compara a dor da separação eterna. É, sem dúvida, a pior dor desse mundo!
Um dia, minha avó Dora e meu avô Manoel choraram a morte do meu pai Luiz Carlos, seu filho. E alguns meses depois meu avô se juntaria a ele, no céu. Sucumbiu à enormidade da sua dor!
Espero nunca experimentar tal sofrimento. Sei que não aguentaria. Morreria também...
Eduarda tinha apenas dezessete anos. Na flor da idade. Juventude sadia de uma atleta. Todos perdemos com a sua partida repentina. Todos sofremos com seu desenlace. Todos!
Mas a dor que não tem tamanho e não terá fim já tem dono: Mônica e Eduardo, seus pais.
Só Deus!!!
(Fotos: Facebook)
fico toda arrepiada... não sei se aguentaria também, só de imaginar fico apavorada!!!! que essa mãe e pai receba consolo e orações... pois a jovem, como você disse, retornou como um anjo. Tristeza é de quem fica... :(
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