(Imagem: Reprodução)
Difícil recomeçar.
Ano novo, nem tudo renovado, mas sempre algo a reconstruir. Começar de novo. Nem é preciso fazer planos, lista de metas, nada disso. A vida se apresenta num contínuo recomeçar. E refazer-se.
E cá estou eu.
Junto o que sobrou dos cacos e passo cola. Costuro. Corro atrás de peças novas para substituição. Salto obstáculos. Sigo os caminhos que se apresentam. Procuro incansavelmente recompor-me para as novas batalhas.
O horizonte que se apresenta nem sempre é tranquilo e acolhedor. Portas que não são abertas. Janelas com grades e vidros opacos. Muros altos, quase intransponíveis.
Mas eu continuo.
De repente alguém estende a mão no lugar daquele que me nega. Outro que convida a entrar e serve café. Oferece o ombro. Ah, os amigos! Como facilitam os recomeços!…
É preciso seguir. Aos trancos, barracos, superando barreiras, construir este novo ano que se apresenta. Então vamos.
Boa sorte para nós.
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