(Imagem: Reprodução)
Chove lá fora. Muitos raios e trovões. Chuva grossa, da boa. E daí dá aquele frio na espinha… Porque quando chove assim, coisas acontecem.
Estou segura em casa. Não irei sair por hora. Só amanhã. Mas há muita gente pela rua. E gente que mora em encostas. Gente que pegará as estradas. Gente que enfrentará a noite ensopada. Penso nelas e meu coração fica inquieto. Temo por todos.
Chuva é necessária, mas quando vem com força e enfeitada de fortes (e próximas) descargas elétricas deixa-me bastante apreensiva.
Com preocupação, olho pela janela. A rua já encheu. O lixo corre por cima da água que o asfalto juntou. Pessoas se abrigam na marquise em frente. Quase não passa mais carro. O barulho intenso dos trovões contrasta com o bater da chuva na grade da janela… Mais nenhum outro barulho.
Desliguei todos os eletrodomésticos, retirando-os das tomadas por precaução. E o notebook funciona com sua própria bateria… Nada mais a fazer: escrever e aguardar. Uma oração talvez.
E lá fora, ainda, o maior temporal…
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