Sabe quando mandam a gente desenhar uma casa, num teste qualquer de psicologia? A minha sempre teve as portas e janelas abertas…
Ninguém nunca me explicou, mas eu só sei desenhar assim. Tenho horror a tudo que possa me fechar!
Sempre vivi só com meus dois filhos e isto me favoreceu trazer para o mundo real, viver com as portas abertas, dentro de casa.
É claro, que a porta da rua, nos tempos atuais, precisam estar sempre trancadas e muito bem fechadas, por uma questão real de segurança. O que me deixa triste e com saudades de uma época que não vivi, mas ouvi falar. Aquela em que podíamos colocar as cadeiras para conversarmos, com os vizinhos, nas calçadas e as crianças podiam brincar livres, no meio das ruas, quase sem carros!
Penso que portas dentro de casa devem ficar abertas. O ar precisa circular. As vozes precisam ser ouvidas, entendidas e respondidas. É preciso favorecer o diálogo e a troca de sentimentos. A mãe precisa ver os filhos crescerem! E os filhos precisam correr para ela, sem qualquer impedimento.
É claro que todos temos nossos momentos de intimidade. As portas, então, cumprem o seu papel. Fecham-se, para depois abrirem-se e tocar a vida adiante.
Mas se as portas, dentro de casa, viverem fechadas, isolando cada um no seu quadrado, desconfie! Há algo errado com essa família…É o primeiro sintoma que as coisas não vão bem!
Sabe o que fazer? Comece usando a maçaneta. Primeiro abra a porta do quarto, depois a do seu coração.
Família que divide casa, não pode viver dividida. Ou então, que se divida de vez!
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