quinta-feira, 7 de abril de 2011

Perplexidade total.

Perplexos! Chocados! Indignados! Assim estamos nós, perante esse episódio brutal, acontecido no Rio de Janeiro.

Era apenas um dia de aula, como tantos outros que aconteciam naquele momento. Eu mesma estava em sala de aula. A hora: por volta das oito da manhã. Um psicopata, que odiava crianças, invadiu a Escola Municipal Tasso da Silveira, em Realengo, e entrou, desta maneira, para a História do Brasil, como o assassino do pior massacre que já se viu por aqui!

Queria eu estar, agora, escrevendo sobre flores e cores. Mas como professora e pedagoga, com uma vida inteira ligada à Educação, não poderia deixar de demonstrar minha indignação e perplexidade com esta tragédia brutal!

Meu filho tem 13 anos. Poderia estar naquelas salas de aula. Que dor de todas as mães sentimos juntas pelas perdas de nossos meninos e meninas! Ninguém tem esse direito. Ceifar vidas. Destruir famílias. Exterminar futuros!

O homem morreu. Matou-se. Com certeza, pagará por isso em algum lugar. A morte não é o fim, nem para ele, nem para as crianças assassinadas. As crianças viraram anjos, viraram estrelas. Quanto a ele… quem saberá?

O dia é o sétimo do mês. O cenário é de guerra. A violência é desmedida. O terror é total. Momentos que serão difíceis de esquecer. Um homem insano capaz de ter feito o inenarrável, o incompreensível…

rio escola realengo

Estou sem palavras. Desculpem. É demais para mim… Estou de luto!

4 comentários:

  1. Só lamento... Difícil encontrar palavras, só lágrimas.
    Bjos

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  2. Compartilho com voce prima, desse luto na dor da perda pela vida de cada criança que, cada familiar e o país sofreu hoje. Bjs.

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  3. essa dor é tamanha que nem nome tem.... sinceramente não sei nem o que descrever, certo que, enlouqueceria se me ocorrese tal episódio. Peço a Deus que conforte e acalente os pais dessa verdadeira tragédia :(

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  4. A tristeza é tanta, que o corpo dói. Como mãe , como professora, como cidadã , não consigo parar de pensar. Muita vontade de abraçar essa gente. Rezemos, rezemos e que Deus conforte a todos.

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