sábado, 31 de agosto de 2013

A falta que um carro (me) faz

DSC08449

Mesmo que você não seja motorista ou que nunca tenha sido proprietário de um automóvel, tenho certeza que você concordará comigo: têm horas que um carro faz muita falta!

Eu já tive carro. Alguns. Nenhum zero quilômetro. Carros com uns bons anos de uso… Resumindo: viviam na oficina. Eu gastava muito dinheiro com manutenção e combustível. Cansei de ficar na rua, em situações embaraçosas, por conta de panes inesquecíveis (um dia conto para vocês).

Enjoada de ter carro e não contar com ele, vendi. Esperava poder comprar um novo, em breve, economizando aqui e ali. Isso já faz uns dez anos e eu continuo esperando a hora de ter o meu “zero”… até hoje! Sou brasileira e não desisto nunca!

Se o transporte coletivo desse conta do recado, não teria nenhum problema utilizá-lo no dia a dia. Ao contrário, seria mais sustentável e econômico. Mas a realidade é bem outra. Ônibus constantemente lotados, que passam direto e não param no ponto, com horários furados e com um intervalo enorme entre as viagens… Pelo menos onde eu moro é assim.

Também não temos trem urbano e nem metrô. Táxi é uma fortuna. Bicicleta é para os fortes, o que não é o meu caso. E alugar um carro me é permitido somente de vez em quando. Custa caro.

Falta-me um carro, sem dúvida. E como falta!

Tenho amigas que me quebram o galho, com suas abençoadas caronas (minha gratidão eterna para Sandra Pavesi e Kátia Luzia!). Mas quando saio da rota do trabalho, fico mesmo à ver navios

Na estrada3

Preciso de um carro.

Para quem assume múltiplas responsabilidades e precisa dar conta de cortar grandes distâncias com um mínimo de tempo possível, somente é possível com a independência e a autonomia que o automóvel dá.

Já foi mais difícil comprar um carro. Sei bem disso. Mas para quem tem outros compromissos como eu e ninguém para dividir as contas, se torna mesmo um sonho distante…

Quem sabe numa rifa ou sorteio de um shopping? Um dia a sorte pode sorrir para mim… Eu não duvido! Só assim…

Enquanto isso, fico em casa, num sábado a noite, mesmo tendo duas festas para ir: bem longe de casa! Contar com ônibus, nem pensar.

Bora assistir a novela…

Putz! Preciso mesmo de um carro!

DSC06875

quinta-feira, 29 de agosto de 2013

Coisas de mulher

z viro

(Poema acima de Yohana Sanfer)

A gente se vira… E vai tocando a vida! Coisa de mulher!

Já reparou como todas somos camaleoas?

 

Uma hora somos mães severas, outra somos palhaças animadas.

Uma hora corremos atrás do prejuízo, outra esquentamos a barriga no fogão.

Uma hora discutimos filosofia, outra assistimos a novela das nove.

Uma hora somos damas, outra somos pimenta ardida!

Uma hora somos sol, outra, Lua.

Uma hora construímos, outra perdemos um grande amor.

Ora corremos, ora estacamos.

Ora secas, ora quentes.

Coisa boa ser mulher!!!

E a gente se vira para sobreviver! E ainda criar os filhos…

A gente faz o que pode! E faz bem feito.

mulher1

quarta-feira, 28 de agosto de 2013

Um “X-9” à nossa espreita!

espreita

Alguém já disse, e eu permito-me concordar, que de boas intenções o inferno está cheio!!!

Carinha de anjo. Fala mansa e modo acolhedor. Cheio de ouvidos prontos para ouvir, cheio de olhos observadores... C u i d a d o! “X-9” na área!!!

Não entendeu? Eu explico.

X-9” é o apelido que arrumaram para o outro apelido: o dedo-duro! Aquele que espiona e leva a informação adiante. Eu diria que é mais do que um desvio de conduta, beira a falta de caráter! O “X-9”, simplesmente, não quer contribuir; ao contrário, seu único objetivo é prejudicar. E isso, acreditem, causa-lhe prazer!

Todo mundo, infelizmente, um dia, já conheceu ou vai conhecer alguém assim. Também é conhecido como o “fofoqueiro”.

Seu olhar é maldoso. Seus pensamentos baseiam-se numa falsa moral ultrapassada. E ele não age por impulso, mas por vício! Um “X-9” legítimo age, tradicionalmente, do mesmo jeito, há séculos...

Eles estão por toda parte: na família, na escola, na vizinhança, no seu local de trabalho. Um perigo! E nem sempre são fáceis de serem reconhecidos. Sua atuação pressupõe ganho de confiança. Aproximam-se cordialmente, amistosamente, para colher informações. E, de posse delas, não hesitará em passar à diante!

Preparem-se para reconhecê-los e enfrentá-los. Verdadeiros lobos em pele de cordeiro. Desconfie da falsidade alheia. Lembre-se: um “X-9” não terá nenhum pudor em prejudicá-lo.

lobo

E, depois da farofa jogada no ventilador, fica mais difícil limpar!

terça-feira, 27 de agosto de 2013

O Sabor da Vida

xícara de chá

Acontece algumas vezes que não achamos bom o chá. Descobre-se a causa quando se chega ao fundo da xícara: era o açúcar! Não estava faltando, mas estava no fundo. Teria sido necessário mexer.

Talvez o que esteja faltando à nossa vida tenha ficado no fundo. Nossa vida talvez não tenha sabor porque não temos a coragem de ir ao fundo das coisas ou porque não queremos. Fazemos caretas como ao tomar chá sem açúcar.

Precisamos fazer o esforço de mexer a vida, de tocar nos segredos de Deus em nós.

Já tenho escutado muitas reclamações a respeito da vida rotineira que levam. Pessoas que consideram enfadonho seu dia a dia. Pergunto o que já fizeram para mudar essa situação.

Realmente, quando chegamos à conclusão que falta objetivo à nossa vida, penso que é chegado o momento de abrirmos o leque de opções que ela nos oferece, procurando outro caminho mais condizente com o que realmente pensamos ou queremos.

Se, por exemplo, você for um músico frustrado, executando alguma função burocrática, e essa situação o estiver incomodando, veja se conseguirá continuar sobrevivendo sem realizar seu sonho... Se é realmente um músico competente que ainda não teve chance na vida. Se for esse o caso, vá à luta, tente realizar.

Se der certo, ótimo, você conseguiu sair do marasmo, mostrou ser realmente um músico de talento e que estava perdendo tempo. Foi bom ter "mexido na vida".

Se, contudo, não der certo... Bem, pelo menos você tentou, e ficou sabendo que seu sonho era utópico, que você não era um músico de talento, e vai precisar reencontrar um rumo para sua vida. Mas pelo menos você tentou. Não ficou apenas lamentando sua vocação frustrada. Não deu certo, porque a música era apenas um sonho, não seu real talento.

O importante, no caso, é não se acomodar a uma situação que começa a incomodar. Temos uma obrigação conosco de, pelo menos, tentar atingir a felicidade. Uma das maneiras de conseguir é "mexer a vida", quando começamos a achá-la insossa. É procurar o açúcar que está no fundo da xícara de chá.

Claro, tais atitudes revolucionárias devem ser bem analisadas, principalmente, se houver outras pessoas envolvidas.

Ponderação e bom senso é o segredo. E uma boa dose de audácia. Não é fácil trilhar-se um caminho novo.

xícara de café

Prefiro pensar a vida como uma xícara de café: quente, forte, revigorante. Com açúcar, sempre.  Mexer e… deliciar-se!

Que a nossa vida seja recheada de prazeres como este! E que não nos falte coragem para arriscarmos a sermos mais felizes! Vale a pena.

As vezes é apenas uma questão de escolha...

dois lados da vida

Mais simples do que pensamos…

segunda-feira, 26 de agosto de 2013

Picasso Styles Heroes

SuperHeroes1

O projeto artístico da WonderBros apresenta um olhar retro dos super-heróis fantásticos, no estilo do famoso pintor Pablo Picasso.

A empresa é formada pela equipe: Matthew, o designer, Mike, o pintor e Eric, o fotógrafo.

Realmente incrível o trabalho do trio. Confiram algumas de suas criações!

SuperHeroes3 (1)

SuperHeroes6

SuperHeroes7

SuperHeroes8

SuperHeroes9

SuperHeroes13

SuperHeroes14

SuperHeroes15

SuperHeroes16

SuperHeroes18

SuperHeroes19

SuperHeroes20

SuperHeroes5

domingo, 25 de agosto de 2013

O Rio e os cariocas, na visão de um paulista (de bom gosto!)

 

Rio de Janeiro

 

365 dias no Rio

(Por Rica Perrone)

"E então eu parei o carro, puxei o freio de mão e pensei: “Cheguei em casa”.

Faz um ano. Desembarquei com esposa, cachorro e umas malas. A mudança veio no dia seguinte. Levei trinta e três anos imaginando “como seria”, e agora tenho um pra contar “como foi”.

O Rio de Janeiro é a minha Paris. Eu não sonho com a tal de torre, nem me importo com o Louvre e nem acho do cacete tomar café naquela tal de Champs-Élysées. Eu acho charmoso ir a praia de Copacabana, tomar cerveja de chinelo no Leblon e ir a um samba numa grande escola.

Sou paulista, nunca tive rivalidade bairrista em casa. Nunca me ensinaram a odiar o estado vizinho, ao contrário, sempre me foi dada a ideia de que estando no Brasil, estou em casa.

Ouvi mil mentiras e outras mil verdades sobre o Rio enquanto morei em São Paulo. Todas justas no final das contas.

Carioca exagera tudo, pra baixo e pra cima. Se elogiar a praia, ele exalta dizendo que é “a melhor praia do mundo”. Se falar que é perigoso, ele não nega. Diz que é “perigoso pra c…”.

Trata sua cidade como filho. Só ele pode falar mal.

Cariocas não marcam encontro. Simplesmente se encontram.

A confirmação de um convite aqui não quer dizer nada. Você sugere “Vamos?”, eles dizem “Vamo!”. O que não implica em ter aceitado a sugestão.

Hora marcada no Rio é “por volta de”. Domingo é domingo. E relaxa, irmão. Pra que a pressa?

Em cinco minutos são amigos de infância, no segundo encontro te abraçam e já te colocam apelidos.

Não te levam pra casa. Te convidam pra rua. É curioso. Mas é que a “rua” aqui é tão linda que se trancar em casa é desperdício.

Cariocas andam de chinelo e não se julgam por isso. São livres, desprovidos de qualquer senso de sofisticação. Ao contrário, parecem se sentir mal num ambiente formal e de algum requinte.

“Porra” é um termo que abre toda e qualquer frase na cidade. Ainda vou a uma Igreja conferir, mas desconfio que até missa comece com “Porra, Pai nosso que estais…”.

Cariocas são pouco competitivos. Eu acho isso maravilhoso, afinal, venho da terra mais competitiva do país. E confesso: competir o tempo todo cansa.

Acho graça quando eles defendem o clube rival pelo mero orgulho de dizer que “o futebol do Rio” vai bem. Eles nem notam, mas as vezes se protegem.
Eles amam essa porra. É impressionante.

Carioca é o povo mais brasileiro que há, mas que é tão orgulhoso do que é que nem parece brasileiro.

Tem um sorriso gostoso, um ar arrogante de quem “se garante”. Papudos, malandros, invocados. Faaalam pra cacete. E sabem que estão exagerando.

Eles acham que sabem o que é frio. Imagine, fazem fondue com vinte graus!

A Barra é longe. Buzios, logo ali! Niterói é um pedaço do Rio que eles não contam pra turista. Só eles aproveitam. Nilópolis é longe. Bangu também. Madureira é um bairro gostoso. O Leblon, vale os vinte e dois mil por metro quadrado sugeridos pelos corretores. Aliás, corretores no Rio são bem irritantes.

Carioca, num geral, acha que está te fazendo um favor mesmo se estiver trabalhando. É tudo absolutamente pessoal, informal. Se ele gostar de você, te atende bem. Se não, não. Tá com pressa? Vai se irritar. Eles não tem pressa pra nada. Sabe aquela garota gostosa que sabe que é gostosa? Cariocas sabem onde moram.

O bairrismo deles é único. Nem separatista, nem coitadinho. Apenas orgulhoso. Ao invés de odiar um estado vizinho, o sacaneiam e se matam de rir de quem se ofende.

Cariocas tem vocação pra ser feliz.

São tradicionais, não gostam que o mundo evolua. Um novo prédio no lugar daquele casarão antigo não é visto como progresso, mas sim com saudades.

São folgados. Juram ser o povo mais sortudo do mundo. E quem vai dizer que não?

No Rio você vira até mais religioso. Aquele Cristo te olha todo santo dia, de braços abertos. Não dá! Você começa a gostar do cara…

E aí vem a sexta-feira e o dom de mudar o ambiente sem mexer em nada. O Rio que trabalha vira uma cidade de férias. As roupas somem, aparecem os sorrisos a toa, o sol, o futebol, o samba, o Rio.

Já ouvi um cara me dizer um dia que o “Rio é uma mentira bem contada pela mídia”. Ele era paulista, odiava o Rio, jamais tinha vindo até aqui. E é um cara esperto. Se você não gosta do Rio de Janeiro, fique longe dele. É a única maneira de manter sua opinião.

Em quase toda grande cidade que vou noto uma força extrema para fazer o turista se sentir em casa. Um italiano em São Paulo está na Itália dependendo de onde for. Um japonês, idem. Um argentino vai a restaurantes e ambientes argentinos em qualquer grande cidade.

No Rio de Janeiro ninguém te dá o que você já tem. Aqui, ou você vira “carioca”, ou vai perder muito tempo procurando um pedaço da sua terra por aqui.

Não é verdade que são preconceituosos. É preciso entender que o carioca não se diz carioca por nascer aqui. Carioca é um perfil. Renato, o gaúcho, é um dos caras mais cariocas do mundo.

Tem todo um ritual, um jeitinho de se aproximar. Chame o garçom pelo nome, os colegas de “irmão”. Sorria, abrace quando encontrar. Aceite o convite, mesmo que você não vá.

Faça planos para amanhã, esqueça-os dez minutos depois. Faça amigos, o máximo de amigos que conseguir. Quanto mais amigos, mais cerveja, mais risadas, mais churrascos, mais carioca você fica. E quanto mais carioca você é, mais você ama o Rio. Como eles.

Gosto deles. Gosto de olhar pra frente e não ver onde acaba. Gosto de sol, de abraço, de rir muito alto e de não me achar um merda por estar sem grana. Gosto de como eles se viram. Gosto da simplicidade e da informalidade que os aproxima do amadorismo.

A vida não tem que ser profissional. Tem que ser gostosa. E de gostosa, convenhamos, o Rio tá cheio.

Abs, merrrrmão!”

eu amo o Rio

Eu, como carioca de nascimento e alma, senti-me descrita tal e qual. O autor foi profundamente feliz em suas observações.

Mesmo há anos morando distante, permaneço assim… Afinal, quem nasce carioca, nunca deixa de ser!

E viva os times de futebol do Rio de Janeiro, os melhores do Brasil!!!

sábado, 24 de agosto de 2013

A dor na alma

exemplo

A dor na alma é exclusiva das mães!

Transcende o corpo. Atinge o fundo da existência e dá vontade de morrer! Só por alívio…

Mães, geralmente, conhecem essa dor. Quase todas. A maternidade parece predestinarmos. Um elo que se forma, indestrutível.

Se dói no filho, sentimos em dobro. Se faz escolhas erradas, nos responsabilizamos. Assumimos seu fracasso. Ainda que tenhamos perdido horas e horas, com bons conselhos, com bons exemplos.

A dor da culpa nos dói na alma!

Nós, mães, nos culpamos pelas doenças que eles trazem, que eles sofrem, que eles buscam… Nos culpamos pelos acidentes inevitáveis (e os evitáveis), pela insensatez, pela teimosia idiota, pelas atitudes infelizes.

Queremos o melhor para nossos filhos. Que sejam pessoas de bem, compromissados com a verdade e a dignidade. Queremos que estudem, se formem, trabalhem e construam um belo futuro, com uma boa estrutura. E, depois, queremos filhos dos nossos filhos, queremos vida nova!

Queremos… Torcemos… Esperamos… E, por vezes, não conseguimos!

E quando surgem desvios, além das lágrimas, vêm a culpa e a dor na alma!

Ai, como dói…

É preciso reconstruir e recomeçar! Levantar, sacudir a poeira e dar a volta por cima. Afinal, amanhã é sempre outro dia.

Freud

Só para lembrar: mães confiam e amam sem limite!

sexta-feira, 23 de agosto de 2013

Falta de chão

colo

A gente cresce, amadurece, quase envelhece…

Mas aquela criança ainda teima em morar em nós!…

O que nos rouba sorrisos e nos faz dar gargalhadas, também, é capaz de pedir colo. De querer colo. De precisar de colo.

Também serve carinho ou cafuné.

Eu e Vó DoraHoje, sinto muita, muita,

muita saudade de um certo colo.

Um desamparo. Uma falta de chão. Uma tristeza só…

 

Que falta que você faz, Vó!

quinta-feira, 22 de agosto de 2013

DoceDeni marcou presença na VI Semana da Pedagogia, da UFES

DSC02573

A primeira vez a gente não esquece.

Ainda mais quando você está à frente do auditório do Centro Pedagógico, da Universidade Federal do Espírito Santo, cheio de participantes, e é a sua primeira palestra enquanto blogueira & pedagoga, e ao abrir o seu pen-drive, com o roteiro da apresentação (previamente preparado com o maior carinho do mundo!)  surge um aviso, na tela, vermelho e gigantesco, do antivírus denunciando “Cavalo de Tróia”!!! Dá pra esquecer?

Pois foi exatamente isso que aconteceu, ontem, na abertura da minha apresentação, durante a VI Semana da Pedagogia: Múltiplos olhares e fazeres em Educação, com o título: “Formar e Informar através do meu olhar”.

E não abriu mesmo o powerpoint, nem por reza braba! Mico total. Mas quem mexe com internet precisa estar preparado, pois coisas assim, costumam fazer parte, infelizmente.

Mas nem tudo estava perdido, pois a internet da Universidade funcionou e o blog foi mostrado para todos e serviu de apoio a minha fala.

DSC02567

Acabou dando tudo certo. De tanto organizar o roteiro, ele nem se fez necessário! Memorizei os pontos principais. E, no mais, eu falei sobre o meu trabalho, as minhas experiências, o meu dia a dia. Tudo na ponta da língua!

Professores, alunos do curso de Pedagogia, amigos, participantes em geral puderam conhecer um pouco da minha história e de como este blog se tornou meu pequeno instrumento para ajudar a melhorar o mundo!

Já não sei mais separar ele de mim… Criador e criatura se tornaram uma pessoa só: Doce Deni! Eu…

DSC02568

DSC02574

(O apoio das amigas tornou tudo mais fácil! Obrigada, Noilda, Adriana e Patrice, pela força.)

quarta-feira, 21 de agosto de 2013

Quando o amor chega ao fim

amor que acaba

Amor? Acredite, pode ter fim!

De repente ele acaba. Desgasta. Rompem-se os elos. Desfazem-se os laços. Vencem, os nós. 

E eles nem se deram conta que as coisas terminariam assim. A tragédia se anunciava. Sinais poderiam ser percebidos com mais clareza, do que as manchas de batom, numa camisa branca... Mas, ao contrário, nunca foram vistos.

Pareciam desconhecidos. Cada um tinha a sua própria vida para viver. A casa fria acolhia um casal que, um dia, vivera um grande amor, como num filme. Não mais! As paredes testemunhavam e podiam ouvir o silêncio que existia.

Computador ligado com um dos dois, à sua frente, por horas. Circulava pelo mundo, mas não estava presente ali, naquela sala. Televisão no quarto ao lado e o outro completamente antenado, no pior da programação. Dois estranhos. Como em quilômetros, na pequena distância entre os cômodos da casa.

A troca de palavras era pouca e se restringia às necessidades domésticas. Olhares ainda, em menor quantidade. Carinho não mais.

O amor acabou e eles nem perceberam. Estavam tão distraídos com os amores do mundo! Encantados com os romances que desejariam viver... E deixaram de ser os protagonistas da sua história, para tornarem-se sombras em uma casa, que um dia foi um lar. Quando? Nem lembravam-se mais.

E agora, José? Nenhum dos dois pensava em separação... Tinham bens demais, acumulados, para serem divididos. Acreditavam ser possível transformar casamento em sociedade e, ainda, desta forma, serem felizes!

Ô vida besta. 

E quem não conhece um casal assim!?!

divorcio

Mas, sempre, quando uma coisa acaba, outra começa. É o ciclo da vida. Torçamos então.

Difícil ser feliz, vivendo de aparências…

terça-feira, 20 de agosto de 2013

Acredite!

Você é o autor da sua história!

Liberte-se. Busque. Aconteça.

Saia do lugar comum!

arame farpado

Atitudes, hábitos, desejos...

Forme-se. Transforme-se. Invista.

E viva melhor.

coisinhas

É possível.

A vida passa, enquanto esperamos o sábado chegar…

segunda-feira, 19 de agosto de 2013

O Quinto dos Infernos

imposto

“Durante o Século XVIII, o Brasil-Colônia pagava um alto tributo para seu colonizador, Portugal. Esse tributo incidia sobre tudo o que fosse produzido em nosso país e correspondia a 20% (ou seja, 1/5) da produção. Essa taxação altíssima e absurda era chamada de "O Quinto".

Esse imposto recaía principalmente sobre a nossa produção de ouro. O "Quinto" era tão odiado pelos brasileiros, que, quando se referiam a ele, diziam "O Quinto dos Infernos".
E isso virou sinônimo de tudo que é ruim.

A Coroa Portuguesa quis, em determinado momento, cobrar os "quintos atrasados" de uma única vez, no episódio conhecido como "Derrama".

Isso revoltou a população, gerando o incidente chamado de "Inconfidência Mineira", que teve seu ponto culminante na prisão e julgamento de Joaquim José da Silva Xavier, o Tiradentes.

De acordo com o Instituto Brasileiro de Planejamento Tributário (IBPT), a carga tributária brasileira chegou ao final do ano de 2011 a 38% ou praticamente 2/5 (dois quintos) de nossa produção.

Ou seja, a carga tributária que nos aflige é praticamente o dobro daquela exigida por Portugal à época da Inconfidência Mineira, o que significa que pagamos hoje literalmente "dois quintos dos infernos" de impostos...

E pensar que Tiradentes foi enforcado porque se insurgiu contra a metade dos impostos que pagamos atualmente...!”

(Autor desconhecido)

leão

domingo, 18 de agosto de 2013

Mais outra de amor…

falar-de-amor

Eu falaria, por horas, de amor…

Escreveria páginas e páginas: um livro inteiro! Uma mulher apaixonada não desiste. Insiste. Inventa. Arranja. Cria. Suspira. Sonha. Canta. Recorda. Pensa. Liga… Vive!

Só não ama, quem já morreu. O amor é a poção da vida! E é capaz de nos mover para fazermos coisas grandiosas, impensáveis, arrebatadoras.

Eu faria uma loucura por amor! Duas, três, quatro ou sete.

Viajaria 380 km só para roubar-lhe um beijo na boca! Olharia nos olhos, sorriria. Daria um abraço, de perder o chão…

Entraria no seu quarto, enquanto dormiria, só para velar seu sono. Decorar suas formas. E cobrir seus pés…

Andaria por horas, perseguindo seus caminhos, para recolher seu perfume. Subiria todas as montanhas, tomaria banho nas águas geladas das cachoeiras, só para arrancar um sorriso seu. Ganhar um beijo, talvez.

Boba eu. Louca eu. Completamente sua.

A gente vai levando, se perdendo, se achando… Movidos pela paixão.

Se todas as formas de amor valem à pena, por que a nossa seria diferente?

Amo, amo, amo muito você. E que se danem os nós

tom

sábado, 17 de agosto de 2013

Amor que não acaba

saudade (1)

E a gente pensava que não importava-se…

Relacionamento acabado. Tremendo ponto final. Tempo que passou e levou algumas lembranças… Mas as que ficaram ainda provocavam risos e lágrimas, no silêncio do quarto, um pouco antes de dormir.

Amor quando acaba, não vira raiva. Não vira ódio. Nem ressentimento. Amor quando acaba, vira indiferença. Enquanto não for assim, é o mesmo amor vestido de rancor e mágoa!

Meu sentimento nunca foi indiferente à sua presença. Nunca! Era dor doída, era vontade de vencer o cerco e todas as distâncias… Sempre quis voltar a ser seu par!

E vê-lo ao lado de outro alguém? Dor imensa! Fingir indiferença não é minha especialidade. Aliás, não sei fingir, sou péssima para mentir. Sou transparente.

O mais prudente era manter a distância necessária. Longe dos olhos… tudo se torna mais fácil. É mesmo aquela velha história! O dia a dia ajuda. Preenche os espaços.

Mas, de repente, a gente se esbarra… Um olho procura o outro, que foge. E a distância machuca e o amor faz doer…

Difícil deixar de amar. Sufocar todas as esperanças que teimam em não morrer! Definitivamente, quando não amo, descarto. Quando amo, me apego. Sufoco.

Mas desta vez, eu pensei que estaria imune. Errei. De novo… Ainda não sou indiferente a você. Nem sei se, um dia, serei!

E se você não está feliz, não me sinto vingada. Me sinto infeliz.

Continuo ao lado seu.

saudade-do-meu-amor

sexta-feira, 16 de agosto de 2013

Passagem só de ida para Marte. Quer comprar?

marte1

Hoje vou lhe desafiar com uma perguntinha direta e objetiva:

“Para quem você daria uma passagem só de ida para Marte?”

Não precisa responder aqui no blog. Sem saias justas, por favor. Responda para si mesmo, avalie, desabafe! Deixe falar seu coração.

Existem pessoas para quem a gente compraria, com prazer, a tal passagem, não é mesmo? 

São satélites que giram na nossa órbita. São pesos que precisamos carregar. São malas sem alça e sem noção. São parasitas difíceis de espantar! São pedras no nosso caminho. São pessoas complicadas para se conviver…

Aff! Só mandando para longe mesmo… Para Marte, está bom?

Tem gente que, se pode complicar a nossa vida, não pensa duas vezes. Tem gente que dedura, que entrega, que fala por trás. Tem gente que não entende, que não entende que não entende, e se faz de bom entendedor. É fato: tem gente que, se a gente pudesse, mandaria para longe…

São presentes nos nossos dias, mas, definitivamente, são presentes de grego! Sapato que aperta o pé. Roupa número menor, que faz vermelhão na cintura. Comida difícil de engolir. Fim de tarde, na cadeira de dentista…

foguete

Atenção, senhoras e senhores!!! As passagens para Marte já estão à venda! Preço baratinho, com vantagens à perder de vista. A verdadeira solução dos seus problemas!

Para quem, mesmo, você daria esta passagem só de ida para Marte?

quinta-feira, 15 de agosto de 2013

O ES já tem a sua Miss 2013!

DSC02530

Anne Volponi, de Viana, foi eleita a mais bela capixaba, entre as doze finalistas, de um total de trezentas e sessenta candidatas inscritas, e se tornou a Miss ES 2013.

O evento reuniu mais de três mil pessoas no Shopping Mestre Álvaro, na noite de ontem, 14 de agosto.

Anne irá representar o Espírito Santo no Miss Brasil 2013, dia 28 de setembro, em Belo Horizonte.

DSC02536

O segundo e terceiro lugares foram ocupados Pamella Sobreira e Jamili Nascimento, naturais de Irupi e Serra, respectivamente.

As doze representantes ao título deste ano desfilaram na Praça de Eventos do shopping, localizado na Serra.

Vamos conferir a grande noite!

 

Tudo pronto para a início do evento.

DSC02377

 

Pouco a pouco, os convidados, a imprensa e o público em geral foram chegando…

DSC02378

DSC02398

 

A TV Capixaba transmitiu o evento ao vivo.

DSC02387

DSC02388

DSC02417

 

As torcidas das candidatas não poderiam faltar!!!

DSC02380

DSC02399

DSC02414

DSC02411

 

Gente arrumada, gente famosa, gente bonita, gente animada por todos os lados!

DSC02410

DSC02408

DSC02403

DSC02407

 

Nove jurados com a grande responsabilidade

de escolher a mais bela.

DSC02389

DSC02390

DSC02391  DSC02392

DSC02393  DSC02394

DSC02395  DSC02396

DSC02397

DSC02425

 

Eu escolhi um bom lugar para facilitar meu trabalho, bem do ladinho da passarela e da mãe da Miss ES 2012, Fernanda Pessan.

Pudemos trocar impressões e opiniões, durante todo o desfile. Afinal, duas mães corujas logo se entendem…

DSC02420

 

Fotógrafos a postos: iria começar o maior espetáculo de beleza da mulher capixaba!

DSC02451

 

Uma surpresa!

As candidatas chegaram de ônibus e saltaram na entrada principal do shopping. Passaram pertinho do público e desceram as escadas, degrau por degrau, de salto alto e cheias de charme, até o local do evento.

DSC02426

DSC02431

DSC02440

 

Lindas moças de maiô e traje de gala.

Grandes sonhos de sucesso e fama das meninas do Espírito Santo, na passarela! 

DSC02433

DSC02443

DSC02442

DSC02444

DSC02445

DSC02452

DSC02470

DSC02472

DSC02477

DSC02490

DSC02497

DSC02498

 

Momentos de Anne Volponi, eleita MISS ES 2013!

DSC02430

DSC02449

DSC02450

DSC02474

DSC02524

 

Não é mesmo linda a nossa Miss?

DSC02529

 

Eu, particularmente, adorei o evento. É muito bom estar cercada de gente linda por todos os lados!!!

DSC02386

(Aff!!! Comemorei de véspera o Dia dos Solteiros!)

Não resisti e pedi ao amigo Opus Karam, fotógrafo, para registrar meu momento tiete, ao lado da nova Miss.

Com a Miss ES 2013

(Foto: © Opus Karam 2013)