Cada um é de um jeito. E eu sou assim.
Sou a mulher das palavras. Me associo fácil a todas elas. Amo a Língua. Falo que falo, pelo dia a fora. Mas quando me calo…
Quando me faltam as palavras é porque atingi o nível máximo da minha indignação! Fico tão perplexa que nada do que eu diga, dirá alguma coisa. Tudo é tão absolutamente sem nexo, que o melhor a fazer é ficar à margem do que está acontecendo.
Eu sou assim.
Tem gente que esbraveja. Nas novelas, nessas horas, atiram-se cinzeiros e jarros contra as paredes. Nas comédias, jogam-se tortas nas caras e o tumulto é geral. Chega a polícia e leva todo mundo embora.
Na vida real, é bem diferente.
Tem gente que perde a cabeça. Grita e xinga. Sai porta à fora. Ou se joga na cama e começa a chorar…
Conheço alguns, que nessas horas, vão para o bar. E só saem de lá, muitas horas depois, na companhia de um amigo de infância, que acabaram de conhecer…
Já eu, me calo.
Nem olho. Olho de banda. Por dentro, custo a acreditar…
Que vale que passa!
“O que me preocupa não é o grito dos maus. É o silêncio dos bons.” (Martin Luther King)
É , eu fico em silêncio , não importa a raiva ou a dor que eu esteja sentindo , a minha resposta pra isso tudo sempre é o silêncio.
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