Um “grande amor” que não rolou!

Tinha tudo para acontecer: química, afinidades, tesão à flor da pele… e muito mais. Parecia que Santo Antônio finalmente havia atendido às nossas preces. Dia todo pensando em como seria na hora do encontro. Ou lembrando do encontro, na noite passada. Como foi tudo de bom…

(A gente fica tão boba quando está apaixonada! Fica até mais bonita, já reparou? Acha o mundo mais divertido, mais colorido. Acha graça e ri à toa.)

A paixão explodiu de uma vez. Incinerou. Tomou conta. Parecia que desta vez tudo iria mesmo dar certo.

No primeiro mês a conta do telefone foi lá nas alturas. Saímos do orçamento, mas tudo bem. Investimento. Presentinhos: sapinhos, coisinhas fofinhas, inhos e inhas de vários tamaninhos e perfumes.

A cada dia, parecia se viver um romance de novela! Beijos quentes, ardentes, molhados. Abraços entrelaçados. E juras… muitas juras de amor!

Parecia um sonho… E era!

A gente não sabe bem quando, nem como, mas tudo foi amornando, esfriando, escasseando, afastando até que acabou.

Acabou-se o que era doce.

E a gente ficou assim com cara de quem está querendo entender, até agora, aonde foi que a relação desandou…

Por que será que não deu certo? Difícil dizer. Não há como saber. O importante é não se culpar. Não deixar se abater. A frustração bem resolvida é o que reforça a auto-estima.

O jeito é tentar novamente. Quantas vezes forem necessárias. E enquanto  não encontramos a pessoa certa, pelo menos, vamos nos divertindo com as “erradas”! E toca a vida.

Este casal representa muito bem o amor que deveria ter acontecido, mas não rolou… O filme é “Shall we dance”. John Clark (Richard Gere) interpreta um homem bem sucedido, mas viciado em trabalho. Ele acaba se apaixonando pela personagem de Jennifer Lopez, uma professora de dança.

(Particularmente, eu amo esta cena. Richard Gere e Jennifer Lopez dão um show de sensualidade e dança. Fico paralisada durante toda a exibição…)