segunda-feira, 14 de novembro de 2011

Dia Mundial do Diabetes.

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Hoje “é celebrado o Dia Mundial do Diabetes, uma data que foi criada com o objetivo de conscientizar a população sobre esta doença que atinge, pelo menos, 245 milhões de pessoas em todo o mundo, segundo dados do ministério da Saúde. De acordo com o órgão, estima-se que em 30 anos, este número chegue à marca de 380 milhões.

“Existem dois tipos de Diabetes, o tipo I, ou insulinodependente, e o tipo II, ou não insulinodependente. No primeiro caso, a doença ocorre por falência do pâncreas. Normalmente, restam apenas 20%, ou menos, de células pancreáticas que ainda funcionam, ou seja, produzem insulina. Neste caso, o tratamento precisa ser feito com insulina diariamente”, explica a Endocrinologista Maria Paula Pillar.

Ela destaca que a diabete tipo I ocorre com mais frequência em crianças ou jovens de 25 a 30 anos, podendo iniciar ainda bebê. “A causa pode ser um processo imunológico e não tem relação com o estilo de vida”, diz a médica.

Já a diabete tipo II é aquela que ocorre em uma fase mais tardia da vida, após os 40 anos, e está diretamente relacionada ao estilo de vida e a fatores hereditários. “Nesse caso, o pâncreas tem células produtoras de insulina, no entanto, essa insulina tem uma qualidade ruim e não funciona direito. Além disso, com o tempo, as células vão se cansando e deixando de produzir esta insulina. Por isso que o Diabetes é uma doença progressiva”, ressalta Dra. Maria Paula.

Os sintomas de ambos os tipos da doença são parecidos: cansaço, visão turva, sede, aumento das micções (principalmente durante o sono) e fome. No caso do tipo I, os sintomas são mais graves e também podem causar perda de peso e desidratação.

Para os portadores de diabete tipo II, o tratamento é feita à base de remédios, os chamados hipoglicemiantes, além das mudanças necessárias no estilo de vida, como uma nova dieta, a prática de exercícios físicos, o fim do vício do cigarro, entre outras.

Segundo a endocrinologista, “a dieta é apropriada é fundamental não só no controle da doença, mas, também, na sua prevenção, já que a obesidade é uma das grandes causas de Diabetes nos dias atuais. A atividade física também faz parte do tratamento e serve não só para o paciente perder peso, mas, também, para gastar energia (glicose). Não existe uma atividade melhor, apenas precisa ser feita com regularidade”.

A médica ainda explica que o açúcar está proibido por completo e deve ser substituído por um adoçante. Alimentos adoçados artificialmente podem ser consumidos com limite, sempre respeitando os rótulos: Diet é um produto sem açúcar e Light, um produto com menos calorias/gorduras.

“As refeições precisam ser balanceadas: 50% carboidratos (Integrais, de preferência), 30% gorduras e 20% proteínas. O mais importante é comer com moderação! Existem diversas formas de tratamento, mas devem ser escolhidas de forma individual. Cada caso tem a sua indicação, tanto para as insulinas como para os remédios orais”, conclui a endocrinologista.”

(http://suadieta.uol.com.br)

E se você mora no Rio de Janeiro, amanhã tem festa!

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Meu filho Gustavo é portador da Diabetes Melittus Tipo 1. É um adolescente comum como todos os outros. Toma insulina diariamente e suas taxas estão controladas, portanto leva uma vida saudável e feliz. À propósito: está concluindo o Ensino Fundamental e é campeão estadual de basquete. Divido essas informações, com vocês, para mostrar que é possível levar uma vida normal, apesar da diabetes.

Como mãe, sei como é grande o impacto para a família, a descoberta da doença! Lembro-me que chorei muito quando fui ao supermercado pela primeira vez, assim que ele saiu do hospital, com a confirmação da diabetes. Um desespero ao perceber que quase tudo que consumíamos continha açúcar… Até naquilo que nunca iríamos supor! A cada rótulo que lia, as lágrimas rolavam. Foi duro. Mas passou! Aprendi a conhecer os produtos e a ganhar segurança nas compras que faço.

Foi então que tive a ideia de formar um grupo de mães, familiares, amigos e portadores de diabetes tipo 1 (infanto-juvenil). Temos muito que conversar. Se você mora na Grande Vitória, pode me procurar. Entre em contato pelo meu email: dpazito@yahoo.com.br. Este grupo ainda está em formação. Se você é solidário a causa, quiser e puder ajudar também será bem-vindo.

Estarei esperando pelo seu contato. Se conhecer alguém que poderá fazer parte do grupo, faça chegar meu email até ele/a. A diabetes é uma doença que precisa de cuidados e troca de informações.

Mãos à obra.

"A Diabetes não tem cura. É uma doença crônica. Doença crônica requer cuidados até à morte. Mas não se apoquente: a vida também é uma doença crônica que exige cuidados até à nossa morte..."
(Rubem Alves)

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