domingo, 14 de agosto de 2011

Para quem assumiu ser PAI.

Não estava nos planos, mas o bebê já estava a caminho. Seu filho! Depois do susto natural, o sorriso iluminou seu rosto. Um abraço aconchegante levou o rosto da mulher amada a encostar no coração. Ela pôde ouví-lo batendo com força, misto de surpresa e alegria. Mas a força com que aqueles braços entrelaçados lhe deu, fizera brotar toda a coragem para enfrentar o mundo. Que seja bem-vinda essa criança! Seus pais estarão juntos nessa aventura, que será criá-la… Não lhe faltará amor, nem presença!!!

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Uma história como tantas outras.

Ser pai pode acontecer com quem deseja ardentemente a paternidade, assim como com quem não se previniu devidamente durante o sexo. Apenas acontece.

Mas como hoje o dia é de festa, falemos daqueles que assumem a paternidade como prevê a lei, como requer a ética, a moral, a hombridade.

Pai de verdade.

O engraçado é que para ser pai de verdade, nem precisa ter gerado o filho. Precisa querer ser pai.

A figura paterna, muitas vezes, é assumida pela própria mãe, outras vezes é assumida pelo padrasto. Pai de coração. Cuida, sustenta, educa. Está sempre por perto. Frequenta a escola, ajuda na tarefa de casa, compra o presente que o filho mais quer… mesmo com toda dificuldade!

Esses laços de família são mesmo intrigantes. Muitos estudiosos se dedicam a pesquisas interessantes sobre o assunto. Não é o meu caso. Escrevo pelo que vivo, na minha própria experiência familiar e na experiência profissional, lidando com as famílias dos alunos, há tantos anos.

A maior dificuldade é escolher a quem homenagear na época do Dia dos Pais. Tem gente que mora com o pai e com a mãe. Tem gente que tem dois pais: o biológico e o padrasto. Convive com os dois, tem vínculos com os dois. Tem gente que não tem nenhum. Nem conheceu. Fica na dúvida, se homenageia o avô, o tio, o padrinho ou a própria mãe. Tem gente que tinha o pai biológico por perto, mas foi preso ou já morreu... Aí você pode pensar que seria melhor não mexer com isso… Mas seria justo não prestar homenagem àquele que merece recebê-la?

Bom mesmo é falar abertamente sobre o assunto. A verdade é sempre o melhor caminho. Não é vergonha, para ninguém, não ter o pai por perto. Afinal, não somos os nossos pais. Não somos responsáveis pelas suas escolhas. Nem pela sua ausência!

E se o dia é para festejar, que rendamos as nossas homenagens ao nosso pai-padrasto-avô-tio-padrinho-mãe que nos ama muito e está sempre por perto!

Parabéns, papais, leitores do Doce Deni! Saúde e paz!

(Doce Deni manda um beijo especial para seu padrasto Jorge, que cumpriu direitinho o papel de pai na sua vida. E outro beijo, lançado ao vento, para que alcance às estrelas e encontre seu pai Luiz).

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"Têm muitos anjos disfarçados de pessoas na Terra e eu descobri que meu pai era um deles.” (Daniela)

5 comentários:

  1. Deus do céu, alguém me entende! Grande parte das pessoas estão nem aí para os meus textos. Agradeço por cada segundo que você passou lá no Blog. E... o prazer é todo meu, Denise. O seu Blog é perfeito... meus parabéns. O sigo desde já e fico muito feliz em saber que curtiu o meu. Ali também é minha vida, minhas reviravoltas com o amor. Assim que tiver textos novos, mande-me. Será um enorme prazer. Obrigado. Abraços.

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  2. Lindo texto, Denise!
    Eu sempre tive um certo bloqueio com dia dos pais. Tenho meus pais vivos ainda, são divorciados, e tive uma história, infelizmente comum, de violência doméstica, então, a imagem que sempre tive de pai, não era das melhores.
    Digo "era", porque hoje não é mais, pois, o pai dos meus filhos é "O PAI". Só tenho o que me orgulhar dele. E o seu texto me fez lembrar dos três anos que lecionei numa escolinha de educação infantil, onde a maioria das crianças não tinham o pai perto, e a mãe fazia as vezes de pai, e eu, como professora, tinha que elaborar homenagem, lembrancinha, etc. para o dias dos pais. Lembro com clareza, todos os três anos eu estava doente no dia dos pais, e não fazia as tais lembrancinhas e não participava das homenagens. Demorou para eu perceber meu bloqueio. E, graças a Deus, através do pai dos meus filhos, consegui ver a injustiça feita aos pais que assumem serem PAIS, que pagam pelos maus pais, e não têm tanta homenagem.
    Hoje, faço diferente, e comemoro o dia dos pais com mais amor. Hoje, inclusive, liguei para o meu pai...
    Meu comentário está mais para um desabafo, mas acho que vale.
    Bjs De!
    Continue nos presenteando com seus textos. Alguns não comento, mas leio e adoro todos.
    Bom final de domingo, e uma semana abençoada.

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  3. muito bom este blog,eu sou pai de 4 filhos, mas o meu maior sonho era ter uma filha, mas não veio,mas minha esposa tem uma sobrinha, que convive comigo desde que ela tem 8 meses de idade, e eu me apeguei, a ela, acompanhei. sua infância, turbulenta que ela teve a mãe não tinha juiso, separada, do pai da menina,até que quando a garota tinha 10 anos, a mãe dla veio a falecer de câncer, no útero,ai a garota, ficou meio perdida, ficou morando com a võ,mas como o pai dela mora na mesma rua, ela drmia os finais de semana, com o pai, isso até os doze anos, ai ela não queria mas dormir na casa so pai, ele muito ignorante deixou de falar com a menina,durante 2 anos, mesmo morando uma esquina abaixo,da casa dela, foi quando eu percebi que ela estava sem rumo não tinha uma figura masculina, guiando ela, dai eu cheguei nela e falei que desde pequena que eu me preocupava com ela, e amava ela de verdade como uma filha, e se ela queria que eu fosse o pai dla, um pai de coração, que eu ia dar conselhos ia dar bronca, ia ajudar ela no que ela precisasse, e ela sem pensar duas veses me falo que queria sim, e desde então mesmo com muitos problemas com minha esposa que não aceitava eu cuido dla,mas foi muito difiçíl, nos primeiros meses,mas agora ja esta bem melhor a minha esposa ja começou aceitar,hoje a evelyn tem 16 anos, qualquer conselho é bem vindo, poque tem situação que eu fico pedido,por ela ser uma garota que não espoem seus sentimento, muito fechada....

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    1. Que bom que você quis ser pai, Luiz! E que ela quis ser sua filha. É assim que funciona. E, à propósito, você tem o nome do meu pai que virou estrela: Luiz Carlos! Não foi coincidência... Agradeço o carinho. Obrigada. Apareça sempre. Abração.

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  4. sempre estarei lendo os comentários e artigos, eu que agradeço...

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