Definitivamente sou uma pessoa pouco curiosa. A vida dos outros não me chama a atenção, ao ponto de ficar fazendo perguntas sobre ela… Tem gente que gosta. Eu não!
Chega a ser hilário. As pessoas vêm com a intenção de me contar seus segredos ou intimidades, fazem de tudo para aguçar minha curiosidade, para ver se, me instigando, eu pergunto alguma coisa. Dão com os burros n’água! Não faço por mal. Sou assim. Sou incapaz de ser inconveniente propositalmente. Ainda que esta seja a vontade do meu interlocutor.
Embora não tenha por hábito ficar perguntando as coisas, sei ser ótima ouvinte. O meu silêncio é caloroso. E estou sempre pronta para escutar, comentar, no propósito de esclarecer as ideias e os fatos. Não fujo de dar a minha opinião sincera. Talvez seja por isso, que tantos me procuram, para dividirem suas preocupações, seus feitos, seus sentimentos… Não julgo, só pontuo o que precisa ser pontuado.
Segredos devem ser guardados. Compartilhados apenas, quando precisamos de alguém para ajudar a arrumar a cabeça. Muitas vezes é preciso!
Não existe essa conversa de segredo “leve, médio e pesado”, tal como no programa da televisão! O “nível” do segredo só existe para o seu próprio dono, em relação aos seus valores e às suas expectativas. O resto é tudo bobagem, apenas para dar ibope. Se é que dá algum… Na minha opinião é tudo de péssimo gosto!
Todas as pessoas têm os seus segredos. Tenho os meus. Vocês têm os seus. Inconfessáveis. Impublicáveis. Bom que seja assim. Neles residem a nossa humanidade. Somos perfeitamente imperfeitos.
Melhor rir sozinho com nossas lembranças, chorar de saudade ou de arrependimento, do que corrermos o risco de nos tornarmos ridículos ou condenados, aos olhos do mundo, com a revelação do que tínhamos guardado…
Melhor, mesmo, é não contar nada a ninguém!
Boca de siri.
Adorei o post e mais ainda a imagem rs... é bem estilo " Denise " de ser...
ResponderExcluirBj
Denise Guerra
isso mesmo, o segredo deixa de ser segredo quando contamos para o outro.
ResponderExcluirbjs karla bart