quinta-feira, 16 de junho de 2011

Quantas horas tem meu dia?

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Quem garante que o dia tem mesmo vinte e quatro horas? O meu deve ter umas trinta, pelo menos! É grande demais. Cabe coisas demais. Faço coisas demais. No final do expediente, sobra pouca coisa de mim mesma.

Bem antes das seis, as cortinas se abrem e nem clareou ainda, mas meu dia já começa. E enquanto amaldiçoo todas as roupas que se apertaram como por encanto, vou me vestindo e planejando, na pressa, as primeiras horas da manhã. Com certeza vou lembrando de coisas importantes, ao mesmo tempo que vou esquecendo de outras. Definitivamente, não cabe tanta coisa numa mente só.

E vou tomando meu remedinho e colocando a água pro café e vou separando as coisas da mala, ou melhor, da bolsa e vou penteando os cabelos e vou escovando os dentes e pegando uma fruta para o lanche e passando o café que perfuma toda a casa. Então vou acordar meu filho que vai para a escola e separo o uniforme enquanto coloco o seu café e esquento o leite e passo a manteiga no pão. Tudo simultaneamente.

Até este momento já olhei dezenove vezes para o relógio. Se não precisar ir ao banheiro, mais demoradamente, já é lucro. E pontualmente às seis e trinta estou esperando meu amor para a primeira carona do dia (Deus abençoe todos aqueles que me oferecem e proporcionam carona de bom grado, pois eles são importantíssimos na minha vida!)

Daí saio de um município e vou trabalhar em outro. Pontualmente às sete horas bate o sinal e a aula começa. Pularei essa parte, pois felizmente na escola cada dia é único. Nunca um dia é igual ao outro. E isso é maravilhoso. Almoço e em seguida outra escola me aguarda. A função é um pouco diferente, mas é igualmente apaixonante.

O que aquece meu coração e renova o ânimo é que trabalho com o que gosto. Assim, me realizo profissionalmente. Mas que o dia-a-dia é pauleira, isso é. Um corre-corre danado para dar conta de tantas demandas. Afinal quando chego em casa é uma nova jornada que se inicia: a de mãe e dona de casa. Vou pular os detalhes para não estragar meu humor…

E olha que nem falei da parte em que páro para escrever… Da hora em que a Deni vira doce. Tem que respirar fundo; a cabeça fervilha com tantas informações, tantos pensamentos querendo tomar rumos diferentes… Faço a seleção. Deixo vir a inspiração. Solto a imaginação. E escrevo para vocês!

Apesar da atribulação e do dia cheio, o pouco que sobrou de mim é uma pessoa feliz!

cansada

2 comentários:

  1. Amiga... algumas palavras não e encaixam no meu dia a dia e outras parecem que foram escritas por mim.
    Salve o final de semana...

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  2. Mulheres e professoras sempre têm muito em comum... Somos essencialmente educadoras em tudo que fazemos!!!

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