(...)"Quando o jogo acabou nem preciso dizer o que aconteceu. Amigo, se você já viu quarenta mil pessoas pulando e gritando ao mesmo tempo, sabe o que aconteceu lá.
Era uma cumplicidade ímpar. Estranhos se cumprimentavam, se abraçavam, namorados (eu) choravam diante do olhar incrédulo e respeitoso das namoradas, pessoas andavam de joelhos pelas escadas, senhoras beijavam seus crucifixos, jovens atônitos viam, pela primeira vez, seu time ser campeão brasileiro. Campeão na raça, na coragem, vencendo adversários, lesões, calendários, o poderio psicológico de superar o time que tem uma das maiores torcidas do país no ano do seu centenário.
O Fluminense ganhou tudo e todos, merecidamente. Graças a cada jogador que deu seu sangue por esse time de guerreiros. Em especial, graças ao Conca, o maior guerreiro de todos, e ao Muricy, que negou a seleção do seu país e se mostrou um sujeito de caráter e estrela.
E a torcida respondeu à altura. Torcida é diferente de todas as outras. Torcida que, como disse Nelson Rodrigues, se o Fluminense fosse jogar no céu, os tricolores morreriam para vê-lo jogar." (em Papo de Homem - Lifestyle Magazine)
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