Se tem uma coisa que tenho com fartura, na vida, são primos e primas. Tanto pela parte da minha mãe, quanto do meu pai e até do meu padrasto, tive a sorte de tê-los do meu lado, desde as fraldas, até hoje.
As minhas primas, em especial, foram as amigas que sempre estiveram por perto. É claro que têm sempre aquelas com quem a gente tem mais afinidade, as que têm a mesma idade, as que moram mais próximo.
Cássia, entre todas, era a minha melhor amiga. Ela é filha de um dos irmãos da minha mãe; prima dois anos mais velha do que eu. Aprendemos as coisas da vida juntas. Lembro das nossas conversas. Algumas ingênuas, outras nem tanto. As primeiras confidências, os primeiros namoros, os primeiros sonhos que sonhamos juntas…
Celinha, filha de outro irmão da mamãe, um pouco mais nova que eu, também era grande companheira. Só não estávamos mais juntas, porque morávamos distantes. Lembro que a gente ouvia a sua música favorita: “Easy” (Commodores), várias vezes seguidas, num compacto duplo que eu tinha… E ficávamos horas conversando se deixassem!
Também havia Luciana, prima por parte de pai. A gente gostava muito de conversar, dançar, escrever poesias… Era a época das discotecas e o nosso som preferido era a Disco Music.
Quando ia para Salvador, encontrava Sueli, que a gente chamava de Lilica. Tem a mesma idade que eu. A gente não tinha muita intimidade, mas se gostava, mesmo sem saber por quê… A gente ria muito. Em Salvador, também tinha a Nádia, a prima mais bonita, entre todas. Foi rainha de um dos blocos de carnaval ou coisa assim. Era mesmo linda!
E tem a Conchitinha e a Soninha (minhas afilhadas, além de primas), a Glícia, a Luzia, a Pete (que faz aniversário no mesmo dia que eu), a Mônica, a Kátia, a Nadijane, a Christiane, a Karine, a Vanessa, a Andréa, a Eline, a Dayse, a Ana Lúcia, a Cláudia, a outra Cristiane e a Filomena. E tem a Aparecida, a Jussara, a Fátima, a Helena, a Rita e a Dina Carla.
E eu só considerei as primas de primeiro grau. Se fosse contar com as primas dos meus pais a lista ia longe…
Todas elas espalhadas por diferentes estados e cidades brasileiras. Uma pena! Queria tê-las todas por perto sempre… Mas família grande é assim. É natural.
Das primas, guardo o carinho de quase-irmãs. Das primas, guardo um amor forte, em forma de laço, que jamais se desamarrará! Do que eu sou, muito aprendi com elas, do que lidei com elas, do que troquei com elas.
(Quanto aos primos, a escrita ficará para outro dia! A história é outra.)
Que alegria ainda ser lembrada como tal e de tal importancia. Não que voce tivesse me esquecido mas a distância as vezes nos adormece. Mas voce foi de igual importancia na minha vida e tambem nunca esquecida PRIMA. Bjs...
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