11 de setembro de 2001: um dia que não iremos esquecer.

 

Você pode até ser contra a política imperialista dos Estados Unidos…

Você pode até ser contra a desigualdade na distribuição de renda, que o capitalismo provoca e detestar todos os seus símbolos e ícones...

Você pode até torcer para causas injustificáveis… E até gostar de assistir cenas de terror. Sei lá!

Mas nada, nada, absolutamente nada, pode justificar, para você, nem para mim, o que aconteceu há exatos dez anos atrás, na cidade de Nova York, EUA.

“Na manhã de 11 de setembro de 2001, terroristas ligados ao grupo al-Qaeda jogaram dois Boeing 767 dentro do complexo  World Trade Center, num ataque suicida coordenado. 57 minutos após o impacto, a Torre Sul entrou em colapso e ruiu, seguida 29 minutos depois pela Torre Norte, resultando em 2,750 mortes no World Trade Center . O 7 World Trade Center ruiu perto das 17:00 do mesmo dia e os outros edifícios do complexo foram demolidos por estarem muito danificados.” (http://pt.wikipedia.org/wiki/World_Trade_Center)

Nenhum símbolo, por mais alto que fosse, por mais provocador e reluzente, por mais instigante e dominador, porém, recheado de vidas humanas não deveria ter tombado junto com todas elas! Um absurdo a tal ponto que não encontro as palavras certas para descrever meu sentimento de indignação e pesar…

Talvez eu não lembre com exatidão do que fiz naquela manhã de onze de setembro de dois mil e um, mas eu me recordo bem do choro sofrido e inconsolado, que não contive, ao pensar nas inúmeras pessoas que estariam ali dentro e nas suas famílias, do lado de fora! Não seriam elas as capitalistas, com certeza. Eram as trabalhadoras assalariadas e exploradas, assim como eu…

Do alto das torres para o alto dos céus! Sem escalas.