quinta-feira, 21 de março de 2013

Sobre saberes, arrogância e ignorância.

Arrogancia
Um dia, um grande pensador, chamado Sócrates, afirmou:

“Quanto mais sei, sei que nada sei!”

Aquele homem, naquela época, conseguiu compreender que a sabedoria ultrapassa os limites humanos. Ou seja, o verdadeiro sábio é o que se percebe como eterno aprendiz!

Quem sabe que realmente sabe, entende o quão relativo é o conhecimento! Todo saber  é temporal e finito, pois pode ser substituído ou alterado, a cada nova descoberta. Portanto, toda verdade é, assim, relativa.

Ora, então todo aquele que proclama em alta voz suas verdades, achando-se potencialmente preparado para impor suas convicções - coitado! – apenas demonstra sua ignorância!

arrogante

A prepotência é irmã da ignorância.

Felizmente, nem todo ignorante é arrogante. Mas o oposto. E o pior é que o arrogante nem percebe. Está tão preocupado em expressar suas convicções, com tamanha veemência, que nem desconfia que pode estar bancando o ridículo! E, geralmente, está.

Dos defeitos humanos, a arrogância é um dos piores. Ela cria uma falsa impressão, de que quem a usa detém o poder absoluto: “Eu sei, logo tenho poder... Recolha-se à sua insignificância!” No mínimo, infantil tal comportamento. (Acho as crianças mais inteligentes!) O arrogante que não sabe nem da sua própria estupidez, ainda pensa que sabe do mundo!

Quem ousa contrariá-lo? Um outro arrogante, talvez.

Se é que existe uma verdade, ela está mais próxima de quem compreende a vida e todas as suas relações naturais e humanas, de modo efêmero e transitório. Quanto mais sei, sei que há muito mais a ser descoberto.

Humildemente, tenho dito. (Pelo menos, por enquanto!)

2 comentários:

  1. Sabemos cada vez mais sobre cada vez menos. Um mundo de sabidos no qual os sábios não sabem nada.
    Arrogância pura essa de todos nós que pensamos saber...

    ResponderExcluir

Os comentários são de responsabilidade única dos seus autores e não expressam, necessariamente, a opinião do blog.