Hoje conheci Ana Bernardes, uma gaúcha, que trabalha no Detran do RS. Veio à trabalho, ao Espírito Santo, para capacitar os professores, da Rede Municipal de Vitória, sobre o tema Educação para o Trânsito.
Sabe aquelas tardes que você nem vê o tempo passar? Hoje foi uma delas… Quando vimos já estava na hora de ir, o que realmente foi uma pena. Ninguém levantou, ninguém saiu antes da hora, ninguém cochilou. Ana conseguiu cem porcento de atenção, o tempo todo.
Falar de trânsito é falar de vida. Da vida da gente! Mexe com as nossas experiências, com os nossos valores e nossas expectativas. E foi assim que transcorreu o curso, num diálogo reflexivo, e ao mesmo tempo, angustiado. O que podemos fazer para ajudarmos a construir um trânsito mais humano? Como nós, professores, podemos ajudar, já que somos agentes, privilegiadamente, de formação social?
O que se aprende na escola deve ser levado para a vida, de forma útil e eficaz. Conteúdos escolares não são apenas as informações repassadas, mas as atitudes, as habilidades e os valores, que resultam nas convicções perante a vida! São essas convicções que podem levar a um trânsito mais humano, onde o respeito mútuo e a cooperação são princípios fundamentais. Gentileza gera gentileza. Especialmente no trânsito isso pode significar a diferença entre o viver ou o morrer…
Não basta brincar de carrinho, fingir que dirige, reconhecer as placas e os sinais. Trânsito é muito mais do que isso. É aí que nós, professores, temos um papel fundamental: na formação de valores, no incentivo daqueles que nossa sociedade está tão carente, como: tolerância, igualdade, equilíbrio pessoal, liberdade, justiça, responsabilidade, colaboração, amizade, solidariedade e tantos outros mais.
Você pode aumentar esta lista. Faça a sua parte.
Vamos todos, desde já, começarmos essa campanha por um trânsito melhor, mais seguro e mais humano. Desse jeito, estaremos juntos trabalhando pela VIDA! Toda sociedade agradece.
Obrigada, Ana Bernardes, por deixar essa sementinha na nossa terra boa.
Os vídeos, abaixo, foram gravados por mim e Maurício, em nossas viagens pelo estado.
Apenas para dar uma pequena amostra dos perigos das estradas capixabas.
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