Aposto que você nunca reparou, mas existe alguém que também nos ama imensamente: nossas tias! Amor velado, tímido, mas sempre de prontidão. E ele aparece quando menos esperamos. Pode ser através de um presente especial no Natal, um telefonema inesperado, na presença fiel durante nosso batismo, eucaristia ou casamento, naquele artefato que ela mesma produziu, no pagamento do nosso curso de inglês ou informática, na companhia durante nossa estada no hospital, para render nossa mãe, em uma das noites cansativas. O amor das tias é mesmo fiel. É brando. Não sufoca. Não tem sequer publicidade. Não tem power points. Até no Google é difícil de achar. Não fazem poesias sobre ele. Mas hoje eu resolvi lhes prestar essa homengem.
Minha relação com minhas tias sempre foi intensa. Fui criada no meio delas. Tias que, muitas vezes, são primas de nossos pais, ou seja, nossas primas de segundo grau, outras vezes são irmãs de nossos avós, "tias-avós"... Mas não importa. Ocupam posição de “tias”. Tive a sorte de contar com várias delas ao meu lado: Tia Laura, Tia Adélia, Tia Yvone, Tia Ruth, Tia China, Tia Irene, Tia Tita, Tia Alice, Tia Conchita, Tia Luci, Tia Elza, Tia Cecília, Tia Adelaide, Tia Lalai, Tia Lena, Tia Dora, Tia Celinha, Tia Dina, Tia Fia. E as tias de Salvador: Tia Marina, Tia Emília, Tia Marlene, Tia Amália, Tia Nicinha. E de São Paulo: Tia Melita. Algumas mais distantes, mas não menos queridas: Tia Yeda, Tia Nena, Tia Jandira, Tia Dedé. Que time maravilhoso de tias para amar e ser amada! Cresci com elas. Muitas já perdi e hoje são tias-anjinhas, no céu.
Minha irmã Simone também virou tia dos meus filhos. Ah… E que tia maravilhosa ela se tornou. Tia-Mãe. Tia-Madrinha. Aquela que está ao lado, vinte e quatro horas por dia. Prontinha pra assumir e pegar o boi pelo chifre, se for preciso… Ralhar, chamar a atenção, corrigir, sorrir junto, resolver problemas, facilitar a vida e, acima de tudo, AMAR incondicionalmente.
Maria Clara é minha única sobrinha “de sangue”. Filha da minha única irmã, que me deu a graça de ser tia também e poder vivenciar o outro lado desse laço forte. Sou uma tia apaixonada, vibra e sente igualzinho o que uma tia de verdade costuma sentir. Além dela, tenho Luciana e Oswaldinho, dois sobrinhos que ganhei pelo casamento. Casamento desfeito, mas os sobrinhos permaneceram no coração e na vida. E ainda tenho um incontável número de “sobrinhos” alunos, já que sou “tia” por profissão: professora! Não me incomodo que me chamem de “tia”. Não me sinto desvalorizada. Ao contrário: me sinto amada e querida, condição ideal para quem quer ensinar, e desta forma, também aprender… E nem falei nos “sobrinhos” filhos dos meus primos, para quem, com certeza, também sou “tia”. Nesse caso, está Nátila, com seus bilhetinhos sempre carinhosos, no orkut.
Que bom que existem tantas tias nesse mundo! Isso realmente faz toda a diferença. É como uma rede de laços amorosos, onde podemos tranquilamente deitar! E, desta forma, sermos mais felizes!
A idéia deste texto surgiu a partir de dois comentários que recebi, de duas tias queridas. De repente percebi como elas eram importantes na minha vida! Esse amor que é tão escondidinho veio à tona e eu não poderia deixar de agradecer. Yeda e Maria Helena: duas tias internautas que acompanham de perto o meu trabalho.
Também tenho muito orgulho de vocês!
Estou muito feliz com o seu depoimento amo voce a distancia tenho orgulho de ter voce em meu coração. Que Deus ilumine seus caminhos bjos e mais bjos Yeda.
ResponderExcluirSua tia Yvone agradece e diz que a família Pazito continua escrevendo muito bem! Sua avó fez escola! bjs. Beth
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