quarta-feira, 19 de janeiro de 2011

“Liberdade”.

Há um tempo atrás, recebi uma linda homenagem que gostaria de dividir com vocês. Até hoje, me emociono quando releio-a. Maurício, meu ser amado, muito amado, fez em forma de depoimento, no orkut, para mim. Copiei na íntegra.

“Este soneto foi escrito pelo comunista Carlos Marighella durante a prisão em 1939. A força com que canta a liberdade é a mesma paixão de corações ardentes. Dedico também a você com a mesma intensidade.
Beijos.


"Liberdade": DENISE
Não ficarei tão só no campo da arte, e, ânimo firme, sobranceiro e forte, tudo farei por ti para exaltar-te, serenamente, alheio à própria sorte.
Para que eu possa um dia contemplar-te dominadora, em férvido transporte, direi que és bela e pura em toda parte, por maior risco em que essa audácia importe.
Queira-te eu tanto, e de tal modo em suma, que não exista força humana alguma que esta paixão embriagadora dome.
E que eu por ti, se torturado for,
possa feliz, indiferente à dor,
morrer sorrindo a murmurar teu nome.”

Coisas assim não podem ficar esquecidas. Por ninguém!

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