segunda-feira, 21 de setembro de 2015

Rádio

radio-gravador(Foto: Reprodução Google Imagem)

Meu tempo é hoje, eu sei. Será amanhã também. Mas também foi ontem. Tenho história. E nela estavam, em alguma parte, os rádios de pilha.

A emissora mais ouvida pela família era a Rádio Tupi, do Rio de Janeiro. Cresci com a “trilha sonora” da sua programação AM. Antônio Carlos, Omar Cardoso, Paulo Barbosa, Cidinha Campos, Patrulha da Cidade… Tantos programas e radialistas que nem sei, mas se ouvisse de novo, reconheceria. Ouvia diariamente. E gostava…

Eram programas variados. Tinha de tudo: a vida na cidade, horóscopo, jornalismo, curiosidades da vida dos artistas, casos de família e, é claro, muita música! Geralmente, nacional. E sempre com a participação ao vivo do ouvinte. Mas como não tínhamos telefone, artigo quase de luxo, para poucos na época, nunca tive esse sonho realizado!

Mas de tudo isso duas coisas, principalmente, ficaram em mim: a influência para o resto da vida, através do gosto pela área da comunicação, que se revelou na escolha de um dos curso que escolhi estudar e me formar – Comunicação Social – e numas das melhores lembranças que trago da infância e adolescência: acompanhar as orações das 18h, na voz de Júlio Louzada, ao lado da minha irmã e da minha avó… Menino Jesus de Praga e  Ave Maria! Me arrepio só de lembrar… Um momento único do dia!

Definitivamente, o rádio foi marcante na minha vida. Bem mais do que a televisão.

Ouvir um jogo narrado por radialistas é muito mais emocionante! Faça o teste. Num radinho de pilhas, cheio de ruídos, que é terrível, também é sensacional! Você é obrigado a ficar atento e acaba não perdendo nenhum lance! Difícil vai ser encontrar um por aí…

Hoje é o Dia do Radialista. E eu não poderia deixar de prestar a minha homenagem a todos eles com essas doces lembranças. Em especial ao meu amigo Fauster Aguiar; da Rádio América, de Belo Horizonte!

Felicidades, sucesso e muita sorte!

radialista(Imagem: Reprodução)

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