sábado, 19 de julho de 2014

Estrelas mestres: Rubem Alves e Alex Mistura

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Porque é assim que eu sou quando estou professora…

Conheci Rubem Alves na Universidade. Descobri afinidades. Encantei-me. Converti-me… Nunca mais fui a mesma. Aprendi com o mestre. Com os bichos e suas escolas. Com as fábulas amorosas. Com seu jeito simples de ensinar.

O jeito que sou, que sei e que dou ao saber, veio dele. Ensinar é simples. Mas, fundamentalmente, antes de tudo, é preciso amar.

 

Concordo: o mundo é absolutamente maravilhoso! Só que agora está um pouco mais triste...

Mas se nem as estrelas duram para sempre! Ai de nós…

“Há escolas que são gaiolas e há escolas que são asas.
Escolas que são gaiolas existem para que os pássaros desaprendam a arte do vôo. Pássaros engaiolados são pássaros sob controle. Engaiolados, o seu dono pode levá-los para onde quiser. Pássaros engaiolados sempre têm um dono. Deixaram de ser pássaros. Porque a essência dos pássaros é o vôo.
Escolas que são asas não amam pássaros engaiolados. O que elas amam são pássaros em vôo. Existem para dar aos pássaros coragem para voar. Ensinar o vôo, isso elas não podem fazer, porque o vôo já nasce dentro dos pássaros. O vôo não pode ser ensinado. Só pode ser encorajado.” (Rubem Alves)

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Escolhi uma dessas escolas que dão asas e encorajam o vôo para meu filho estudar. Lá ele pode aprender, errar e acertar, na certeza que teria do lado um amigo com quem podia contar, em que podia confiar; alguém para caminhar do lado, para guiar seus passos.

Nas escolas dos sabiás, as pessoas especiais é que fazem a diferença. Meu filho teve a sorte de conviver, por alguns anos, com Alex Mistura, um coordenador pedagógico, que fez, sem dúvida, a diferença naquela etapa de sua vida.

Hoje ele também partiu. Nossos corações estão duplamente tristes. A Educação brasileira está de luto. Começando por nós.

Alex e Rubem, a nossa gratidão eterna. Mais que isso, o nosso Amor.

 

“O que realmente conta na vida não é apenas o fato de termos vivido; é a diferença que fizemos nas vidas dos outros que determina importância da nossa própria vida.” (Nelson Mandela)

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