segunda-feira, 30 de janeiro de 2012

Sempre que eu volto do Rio.

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Nasci no Rio. Cresci no Rio. Foi lá que deixei de ser menina e me tornei mulher…

Hoje não vivo mais lá. Por aqueles desvios que a vida prepara no nosso caminho, acabei indo parar distante. Vila Velha, no Espírito Santo, me adotou. Uma mãe adotiva amorosa, sem dúvida, daquelas que nos pega pela mão, nos dá o sustento e nos conforta nos momentos difíceis...

Mas sempre que o coração aperta para valer e o peito dói, é pros braços da mãe de verdade que encontro o conforto que preciso. Vou ao Rio. Fico lá apenas alguns dias e volto renovada. Vai entender…

O “meu” Rio de Janeiro não é o Rio dos cartões postais, nem das paisagens mais belas. Não é o Rio das badalações e dos artistas. Nada disso. É o Rio dos cariocas, dos churrascos e feijoadas, das famílias, dos vizinhos, dos sorrisos…

É o Rio do comércio do Méier e de Madureira. É o Rio Zona Norte, do subúrbio da Central do Brasil. É o Rio do casario do Engenho Novo

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E sempre quando eu volto deste Rio… dá uma vontade enorme de voltar para lá!

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