Então, Charlie Brown disse tudo…
E sempre aquela pedra no meio do caminho. Inesperada. Fria e dura. Inerte. Geralmente colocada lá por quem mais amamos ou, pelo menos, consideramos muito.
Topada dói. Esbarrão dói mais. Mas quando ela impede que prossigamos, ah… então é preciso que façamos alguma coisa! Retirá-la já! Ou contornar. Ou ainda, quem sabe, saltá-la.
Mas o que, geralmente, acontece é que as pedras ficam e os amores é que se vão. Triste sina.
No meio do caminho
No meio do caminho tinha uma pedra
tinha uma pedra no meio do caminho
tinha uma pedra
no meio do caminho tinha uma pedra.
Nunca me esquecerei desse acontecimento
na vida de minhas retinas tão fatigadas.
Nunca me esquecerei que no meio do caminho
tinha uma pedra
tinha uma pedra no meio do caminho
no meio do caminho tinha uma pedra.
(Carlos Drummond de Andrade)
A minha pedra tem nome. A sua também deve ter.
Melhor esquecer…
"Já que não tenho o dom de modificar uma pessoa, vou modificar aquilo que eu posso: o meu jeito de olhar pra ela.” (Pe. Fabio de Melo)
(Post nº 500. Que pena! Deveria falar de alegria…)
Lindo!
ResponderExcluirBeijinho e uma boa semana
Realmente lindo!
ResponderExcluirBeijocas Prima!
Obrigada, meninas. O bom das amigas é que enxergam e avaliam com o coração...
ResponderExcluirameiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiii....
ResponderExcluirO problema é quando tentamos carregar essa(s) pedra(s) pro nosso caminho e percebemos que elas na verdade só pesam e dificultam a sua chegada no destino (certo?)
ResponderExcluirCerto.
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