sexta-feira, 27 de outubro de 2017

Amizades verdadeiras


Amizade para mim tem que ser pau pra toda obra. Tem que pegar junto. Se comprometer. 

Nem precisa estar sempre por perto, mas, num primeiro chamado, tem que comparecer, dizer para que veio, pois um amigo não espera para ver o que acontece. É testemunha ocular. Participante.

Amigos não arranjam desculpas. Arranjam soluções. Dão jeito para aquelas coisas que a gente não conseguiria sozinho. É parceria. 

Amigos estão, participam, compartilham, fazem acontecer. Mas também orientam, dizem não, brigam com a gente, quando é preciso. 

Amizades não são mar de rosas... Há possibilidade de vendavais e tempestades. Turbulência. Porque amizades são vivas! Deve haver respeito, mas também confronto. Para salvar um amigo, muitas vezes, é preciso primeiro nocauteá-lo! Algumas verdades necessitam ser ditas... Melhor que seja por um amigo que nos quer bem.

Um amigo ri junto. Chora junto. Xinga. Debocha. Tem cumplicidade no olhar. Sabe o que estamos pensando... Têm casos para relembrar e sentir saudades... 

Um amigo divide com a gente. Duplica com a gente. É um pouco da gente. E ele é um pouco de nós. Parceria perfeita. Comunhão de afinidade e fidelidade.

Pois é assim que eu entendo amizades. Com poucas palavras e gestos concretos. Bem simples.


(Helen Valladão, minha amiga, este post é pra você. Em retribuição ao seu grande gesto.)


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