quinta-feira, 30 de janeiro de 2014

Saudades…

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Saudade não é aquilo que sentimos de quem está longe, mas ao contrário, de quem está dentro… E como dói!

Dizem que a saudade pode ser definida como a presença de uma ausência. Mas não uma ausência qualquer. Algo ou alguém que faz muita falta…

O que sabemos é que não há saudade se não fomos felizes por algum momento ou por anos a fio. Para saudade, o tempo é um mero detalhe.

Podemos sentir falta do nosso coelhinho cor-de-rosa, que nos acompanhou na infância, ou da nossa primeira paquera, na pré-adolescência, do mesmo modo como sentimos falta de alguém que nos foi muito especial, muitos anos depois…

O que nos deixou marcas deixará saudades. Quem ainda vive na nossa cabeça e no nosso coração -  e em nenhum outro lugar - deixará saudades!

E quando a saudade é grande demais acaba escorrendo pelos nossos olhos…

E dela, quase ninguém escapa. Pelo menos, os normais...

Rosemeire Vicari: “A dor da saudade pra mim é física. Saudades da minha mãe, dos meus filhos (que moram fora) e do meu amor, que também está distante!”

Ana Dalva Maya: “Saudade!!.. Saudade dos que já se foram, do que está longe, do que passou muito rápido e do está por perto…”

Regina Helena: “Tenho saudade de tanta gente, tantos momentos, que fica difícil dizer um só! Mas quando penso na minha avó Palmira, tenho muita, muita saudade. Lembro do cheiro da cama dela, onde eu dormia com ela quando ficava lá, do cheiro da sopa de legumes, da polenta com frango, de uma torta que só ela fazia, ninguém fez igual, embora tentassem, do colo quentinho e fofinho que ela tinha, da maneira de brigar, ensinar, (foi minha primeira catequista). Ela foi morar com Deus em agosto de 1997, dois meses antes da minha filha nascer. E foi a Santa para quem rezei quando fui para o Hospital com oito meses de gravidez, me deu pré-eclampsia, e eu podia sentir que, de algum modo, ela estava conosco.”

Edmundo ED: “SAUDADES...”

Dileusa Prates De Moura Francisconi: “Tenho uma saudade que dói de três seres especiais: minha avó paterna, carinhosamente chamada de Madinha... Meu avô materno, Seu Faula.... e meu irmão: Jonny, que é o pai do Jonny Moura... Essa saudade aperta, tem cheiro, tem gosto...tem som.... é imensa e eterna.”

Regina Lúcia Cordeiro: “Saudades de tomar guaraná na taça de cristal, na casa do meu avô!”

Eu, que sou uma saudosista de carteirinha, sinto saudades de uma lista enorme de pessoas, lugares, coisas, cheiros e sabores.

Tenho um coração grande que funciona como um armazém de boas lembranças, todas bem organizadas e disponíveis para serem sentidas a qualquer momento.

Mas, sem dúvida, a maior e mais profunda de todas elas é a saudade da Vovó Dora… Inigualável.

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Hoje é o Dia da Saudade.

Saudades de Elis

2 comentários:

  1. Lindo Denise! Você consegue expressar o que não se consegue dizer. Sim, a saudade escorre pelos olhos. Por isso não escrevi mais. bjs.

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    1. Somos privilegiadas, Regina. Avós são os anjos mais doces que existem para cuidar das crianças... Obrigada, pelo carinho.

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