domingo, 20 de janeiro de 2013

Hoje tem “Esquenta”! Oba!

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Ainda bem que existem dois programas humorísticos seguidos, no horário do almoço de domingo. Assim eu posso almoçar e lavar as louças, rapidamente, com tempo suficiente para assistir ao Esquenta, um dos melhores programas da Rede Globo, desde seu comecinho.

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Regina Casé e seus parceiros fixos recebem os convidados de uma forma muito peculiar, para um programa de televisão: fazendo todo mundo se sentir em casa. Ou melhor, no quintal de casa!

E eu, mesmo aqui de longe, divido a mesma sensação, que vem acompanhada de uma saudadezinha gostosa…

O Esquenta me leva para o Rio da minha infância e juventude. Aquele Rio de Janeiro que não me volta mais, porque era povoado de gente que não vive mais nesse planeta! Já viraram estrelas…

Eram quintais do Engenho Novo e do Meier. Quintais cheios de primos, canções e risadas. Quintais com salgadinhos, refrigerantes e cervejas para os adultos. Quintais das brincadeiras, dos segredinhos e da presença dos vizinhos, amigos e parentes. Naquela época, os portões ficavam apenas no trinco

É esse tempo que o Esquenta me traz. O programa mais carioca de todos. E esse jeito carioca genuíno não afronta ninguém, nenhuma cultura. Ao contrário, ele agrega. Traz para perto e acomoda. No Esquenta há espaço para todos. Do comum ao diferente, do cotidiano ao esporádico.

Regina Casé tem a manha de deixar todo convidado, gente famosa ou não, à vontade e todo almoço de domingo fica com jeito de festa. Parece que tudo acontece, aqui, na nossa sala!

Um programa que distribui alegria e alto astral, até quando são feitas entrevistas sobre assuntos sérios e delicados. Essas entrevistas que permeiam o Esquenta não o tornam pesado, muito menos chato, pois são conduzidas com competência, pela talentosa apresentadora!

Uma coisa que me chama a atenção é a sua edição. O programa é gravado, recortado e montado por gente que consegue dar o ritmo certo, para torná-lo dinâmico e atrativo. As costuras são muito bem elaboradas.

A trilha musical é inusitada. Flui naturalmente acompanhando o desenrolar das apresentações. Muitas vezes, percebemos o improviso. E ele é muito bem-vindo. Os músicos de peso (literalmente) mantém o ritmo! O espontâneo nasce com a mesma coerência e mantém a coesão, com a proposta do programa.

O funk fica menos pesado. O samba vira símbolo nacional. E dançar, soltar a franga e se importar em ser feliz acaba virando tendência.

Eu gosto do Esquenta e não sou a única! Ainda bem.

Mais do que provocar uma saudade gostosa, Regina Casé e seus amigos tornam meu início de tarde muito mais divertido! E o seu também!

É bom demais ver o Brasil Popular na nossa telinha. Há espaço para todos. E o Ibope garante.

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