quarta-feira, 1 de novembro de 2017

Mais uma conversa sobre o amor

                                                                                                              (Foto: Mari Medeiros)
Quem falou que amar seria fácil? Certamente não fui eu. Um relacionamento, por mais afinado que seja, também tem lá os seus percalços. Somos imperfeitos, logo...

A gente se apaixona e passa a viver dias encantadores. É pego rindo sozinho. Lembra de detalhes insignificantes como se fossem lembranças históricas. Tudo passa a ter grande valor se tiver relação com o ser amado. São os primeiros momentos da paixão. Maravilhosos!

Não vemos os defeitos. Ou se vemos, por serem gritantes, acreditamos que podemos mudá-los. Por amor! Com o nosso amor! Pelo nosso amor! E a gente encara e passa por cima. Aceita. Acolhe. E ama mais e mais... Submete-se.

Se o sentimento é correspondido, então, é o céu. O paraíso na terra! Tudo fica mais colorido, alegre, vibrante. Como o amor é poderoso! Capaz de transformar, inspirar, significar a vida.

Mas o tempo passa. As coisas mudam, inclusive a forma de amar. O sentimento enraíza-se ou esvai-se... 

Os defeitos não se corrigiram, continuam e passam a incomodar mais... E a submissão começa a sufocar! Surgem atritos, conflitos, desânimo. Aquelas cores desbotam. E as lembranças viram saudade. É hora de partir.

Este não é o destino de todo amor, apenas daqueles que não são cuidados. Portanto, ligue o alerta! Avalie-se! O que você tem feito para preservar o seu relacionamento e mantê-lo forte e saudável?

Gostosos beijos na boca e um bom sexo não são suficientes para um relacionamento durável e fascinante. É preciso dedicação numa conquista diária do mesmo ser amado. Um bom relacionamento é fruto de uma construção onde os dois fazem por onde.

E vale a pena.

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